UM ROUBO ENVERGONHADO
Ora que imagine a vida
Fico até impressionado
Fico pensando em muita gente
Que fazem tanta coisa errado
Este fato aconteceu
Um dia desses passado,
Foi um roubo vergonhoso
Na cidade de Dourado
Um fazendeiro vizinho
Que formô um laranjá
Mas quando as fruta tavam boas
A turma deram prá robá
Pra isso ajustaram um guarda
Nem assim pode vedá
A turma esperava a hora
Quando o guarda ia jantá
As laranjas tavam doce
Parecia uma uva
A turma ia toda noite
Não respeitavam vento nem chuva
Faziam fila na estrada
Como carreiro de saúva
Era mesmo uma vergonha
Como fazenda de viúva
Numa hora dessa vinha o patrão
Com sua caminhonete wolks
A turma não conhecero
Foi pelo escuro da noite
Ao patrão foi uma surpresa
Pra turma não foi biscoito
Mesmo que escapô a metade
Inda foi pego vinte e oito
O patrão e a polícia dissero:
"Tejem preso e não proseie!"
Não sei se essa ficará bonita
Como pode ficá feia.
Vou dá duas viages
Nem que a caminhoneta vai cheia.
Tenho que resorvê esse assunto
Mas há de ser lá na cadeia.
Dizem que todo fazendeiro são ruim
Veja quanto esse foi bão
Quando tavam todo fechado
Após uma repreensão
"Vou mandá vocês embora,
Não me faz mais isso não,
Tenham que trabalhá amanhã,
Para assim ganhar o pão".
Conforme comprei eu vendo
Não sei se é verdade ou não
Mas quando tavam todos na rua
Cada qual cô picoá na mão
Alguns muito envergonhado
Inda usô da educação
"Muito obrigado por nós ter solto
Inda troxe nos de condução".
A policia debate pra cabá ladrão
Não é possível consegui
Se não fosse os buliçosos
Todo mundo eram feliz
Isso muito aborrece
A quem gosta progredi
Quando aparece um que planta
Ajunta cem pra destruí.
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Autor: JOÃO JACOB KLAIN
Obra: POEMAS
Obra: POEMAS
Edição: Setor Cultural UFSCAR
Ano: 1987
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