Um pingo d'agua cai da imensidão azul, onde um nuvem esfumarenta, carregada de vários outros pingos, passa vagarosa cortando os raios solares.
Estando eu à janela de meu quarto observo aquele pingo que cai próximo a mim, então fico a imaginar: Esta simples gotícula de água que aqui caiu e sumiu no solo, talvez já tenho feito parte das aguas de um rio tumultuoso, que corre por lugares mais diversos e que passando por um fenômeno, o da evaporação, tenha se tornado mais tarde esse pingo, que analisando sozinho não notamos nenhum valor mas que juntamente com outros que caem posterior ou anteriormente têm um grande valor para muitos seres vivos.
Sim, um simples pingo d'agua caído daquela nuvem que modificava a paisagem celeste, veio fazer com que eu pensasse em tudo, quanto ele já teria passado, quando estava entre as aguas do rio, batendo contra as pedras.
E assim pensando acabei chegado à conclusão de que até um pingo d'agua tem uma história.
LAÍDE THOMAZIN, do 1º Ano Normal
Coordenação da Profª. MARIA APARECIDA VALENTE, Cadeira de Português da ENGED
JORNAL DE DOURADO-Nº384-ANO VII-DOURADO, 21 DE JULHO DE 1968
ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS
Coordenação da Profª. MARIA APARECIDA VALENTE, Cadeira de Português da ENGED
JORNAL DE DOURADO-Nº384-ANO VII-DOURADO, 21 DE JULHO DE 1968
ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS
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