domingo, 14 de março de 2021

CASA DOS PAPÉIS-281: CADA BANCO UMA HISTÓRIA - 10

 ALBERTINO DA SILVA THEREZO



ALBERTINO DA SILVA THEREZO cuidou de muita gente de DOURADO.

Nasceu em uma fazenda no município de Jardinópolis, em 03 de Fevereiro de 1909. Formado na 1ª turma da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto, veio para em 1931, onde exerceu sua profissão na PHARMACIA SANTA THEREZINHA no prédio de esquina da Rua Dr. Francisco Borja Cardoso e Rua Demetrio Calfat. 

Em 1933 casou-se com MARIA APPARECIDA MILHARCIX (Dona Cida) com quem teve duas filhas: NEUZA THEREZO MERCADANTE, casou-se com LUIZ MERCADANTE e ZENILDE THEREZO FOSCHINI, casada com ARIOVALDO FELIPPE FOSCHINI (ARI), ambas formadas professoras através do trabalho e dedicação de seus pais.                                                                            Como farmacêutico, sua vida foi dedicada aos DOURADENSES, por mais de 50 anos, auxiliando também o inesquecível médico DR. FRANCISCO BORJA CARDOSO.
Além do atendimento na farmácia, atendia pela zona rural fazendo partos, cuidando de "barriga d'agua" e de outras mazelas. Fazia remédios e pomadas manipulados, já que naquele tempo quase não havia remédios industrializados.
Pelos bancos de sua farmácia passou muita gente, onde à noite reuniam-se amigos para discutir política e questões relacionadas a DOURADO, entre elas, o futebol do qual era grande simpatizante. 
Como "DOURADENSE DE CORAÇÃO" participou da vida política e social do município, exerceu o cargo de 1º suplente de delegado de policia de 23/05/1931 à 27/04/1933, vereador no período de 01/01/1948 à 31/12/1951, ocupando o cargo de Presidente da Câmara Municipal no ano 1951. 
Membro ativo na criação do DOURADO CLUBE e da COOPERATIVA DOS CAFEICULTORES.
Sua ligação com terras de fazendas vem de suas origens e assim, quando lhe foi possível, adquiriu terras em Trabijú, depois no Paraná e finalmente a Fazenda Fortaleza em Bocaina. Em tempos de "colonos de fazenda", foi um dos pioneiros na implantação do sistema de meeiros no cultivo da terra.
Como lazer gostava de cuidar de suas flores e horta e de pescaria no Rio Jacaré-Pepira, sempre acompanhado com o saudoso Sr. ANTONIO POLI.
Seu atendimento como farmacêutico foi marcante e muitas pessoas, ainda hoje agradecem por ter cuidado de suas famílias. Com a devida autorização, sua filha cita o relato de QUINHA BALESTERO: "Rezo por seu pai todas as noites, ele salvou meu filho JONI". Comentários semelhantes são ditos por DOURADENSES mais antigos que não o esqueceram.
Com sua grande experiência, mesmo depois de aposentado, ele dava assistência ao seus sucessor GERSON.
Apesar desses fatos, a impressão que fica em sua família é que DOURADO  o esqueceu.  
D. CIDA e ALBERTINO

D. CIDA-Dep. LOBBE NETO-ALBERTINO



DOURADO - 1.939

DOURADO - 1.949

OBS: RUA SILVA JARDIM denominação anterior da Rua DR. FRANCISCO BORJA CARDOSO.
ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS/Jornal O DOURADO-Nº220, DE 25/01/2008 de RUDYNEI FATTORE/FAZENDA SÃO MANOEL.






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