sábado, 29 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-20: TEMPOS DE ESCOLA - 1960


GRUPO ESCOLAR SENADOR CARLOS JOSÉ BOTELHO
 
ALUNOS DO 1º ANO MASCULINO - MANHÃ - 1960
 
PROFESSORA  DONA ILZA DE ALMEIDA
 
 
AGENOR ROBERTO DOMICIANO DE SOUZA
ANTONIO CARLOS TORTORELLI
ANTONIO DO CARMO GUANHO
ANTONIO CATANEO
ANTONIO FERREIRA BARBOSA (NINICO)
ANTONIO GERALDO DE PAULA (TONINHO PELÉ)
ANTONIO STRUZZIATTO
CARLOS ALBERTO PIERINI (BETO PIERINI)
DOURIVAL ERNESTO BRASILEIRO  LAMBERT
EDERVAL JOÃO GONÇALVES (DARJÃO)
EDSON JUSTI (JUSTINHO)
EMILTON JOSÉ MILHARCIX (MILTINHO)
FRANCISCO AGNELLI JUNIOR
GIL MONTEIRO NOVO
IDIO CARLI (BELÉ)
JOÃO ANTONIO DE OLIVEIRA
JOÃO CARLOS JACINTO FERREIRA (JOÃO FERRÃO)
JOÃO GARCIA
JOSÉ FRANCISCO FAVONI (TURCO)
JOSÉ MIGUEL DEMETI (DEO)
LUIZ ADALBERTO FERRARI
NIVALDO PEDROSO ALVES (CABEÇÃO)
RODNEY PEREIRA DE MORAES (DINEI)
SEBASTIÃO CARLOS PERINI
VALDOMIRO BOUFELLI
VALENTIM ROQUE ALVES (TITO TUCAIA)
WALDIR SABATINI (LETE)
 
    CORPO DOCENTE DO "SENADOR" - DONA ILZA DE ALMEIDA(3ª da D/E)
 
     JOSE MIGUEL DEMETI  (DEO)
 
Livro dos Exames Finais dos alunos do 1º Ano masculino, Fls.34, realizados sob a regência da professora ILZA DE ALMEIDA, aos 6 de dezembro de 1960. Diretor CORINTO AMATO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


sexta-feira, 28 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-01: APRESENTAÇÃO


ESPETACULAR CARNAVAL NO DOURADO CLUBE
 "Tudo é carnaval, tudo é carnaval; muita alegria pessoal"; realmente o entusiasmo e alegria dominaram totalmente os foliões que de sábado à madrugada de terça-feira, cooperaram para que o Carnaval 69 do Dourado Clube, recebesse o título do Carnaval mais animado dos últimos tempos.
Dourado, bem merecia ser incluída na lista das cidades turísticas organizada pela Secretaria de Turismo do Estado, pelo seu exuberante e tradicional carnaval, que de ano para ano, aumenta consideravelmente o número de participantes, pois sua fama já atravessou fronteiras estaduais e este ano pudemos contar com visitas do Estados de Minas Gerais e Paraná.
Assim foi o nosso Carnaval:
SÁBADO - Seu início, como de costume tem sido um tanto frio, entretanto este ano, contrariando todas as expectativas, pegou "fogo"; logo que se abriram as portas do majestoso Dourado Clube.
Mal o Mestre Tanaka, dava início ao baile, os foliões já tomavam conta dos salões.
DOMINGO: - Dia "gordo" do carnaval infantil, que também foi dos mais animados, já se notava nas ruas da cidade, escolas de samba, o que foi novidade para nós. À noite, o salão do Dourado Clube, desde as 23 horas já estava completamente lotado, e, notamos a presença de blocos e fantasias individuais das mais bonitas.
SEGUNDA-FEIRA: - Outro dia que era marcado para o descanso de alguns foliões; desta vez não deu tempo e caíram mesmo no samba. Salão sempre lotado e animado, e os blocos maus uma vez apresentavam ricas fantasias. O povo nesta altura já formava o se júri: "sábado os Bons estavam bons, domingo estavam melhores", segunda continuavam bons, mas outro júri era formado "os Cobras" estavam cobras todas as noites, foram mais animados e na terça-feira iriam abafar"...
Mas como já dissemos tudo é carnaval e toda disputa neste clima, só pode animar mais ainda estes dias, pata alegria do Rei Momo.
TERÇA-FEIRA: - Ultimo dia, ultimas horas. O povo parecia entender que estava chegando ao fim o tríduo do Rei Momo e "largava brasa". A matinée mais uma vez abafou e logo após, teve início o desafio do corso, abrindo o cortejo o "Zé Bonitinho" vulgo Rodney Fantini.


"Zé Bonitinho" e o "Mono Broco Tapataio"

Participaram todos os blocos e o Rei Momo, com toda a sua elegância, com sua bela corte, comandava os desfilantes, pois o reinado era seu. 
O povo aglomerado às calçadas, aplaudia constantemente e vibrava com alegria e entusiasmo naquele momento.


Dourado, nem parecia ser aquela cidade pacata e silenciosa dos dias normais, mas em fim tudo era carnaval, tudo era alegria. À noite, o Salão do Dourado Clube era pequeno para conter os foliões e o entusiasmo foi tanto que não queriam de forma alguma abandonar o samba, pois já eram  4 horas e a animação era maior ainda (Bom Sinal). Nesta ultima noite os blocos apresentaram o que tinham de melhor e não se precisa dizer do verdadeiro sucesso alcançado. Dificílima foi a missão do júri, pois os dois primeiros colocados estavam impecáveis e mereciam ganhar, mas em fim alguém tinha que ganhar e quem ganhou mesmo foi o prestígio do nosso já tradicional Carnaval.
Eis os resultados gerais:
VESPERAL INFANTIL
1º - Maria Stuart - menina Maria Cristina Menin Panza
2º - Iracema - menina Erika Munhoz
3º - O Palhaço - Paulo Roberto Ortega

                                                                        

O Palhaço(3º Lugar) e Maria Stuart (1º Lugar)

COMISSÃO JULGADORA: Dr. Carlos Coutinho de Oliveira Filho, Arnaldo Smirni, Rene Munhoz, Damião Munhoz, Sra. Zelma A. Panza Buzzá e Srta. Maria Cecilia Gutierre. 
Os 1º e 2º colocadosforam conferidas bonitas taças, ofertadas pelos senhores Waldemar dos Santos e Walter Mario Menes. ao 3º colocado medalha de Honra, oferecida pelo Dourado Clube.
BAILES CARNAVALESCOS
Concurso "Troféu DOURADO CLUBE"
1º - Os Cobras, 140 pontos;  2º - Os Bons, 127 pontos; 3º - As Coroas Enxutas, 106 pontos; 4º - O Bloco do Tapataio, 101pontos; 5º - Os Pierrots, 85pontos; 6º - Disco Voador, 72pontos; 7º - Os Camarões, 61pontos.

OS COBRAS



                                                                                      OS BONS

O Troféu "Dourado Clube" que a partir deste ano entrou em disputa de 3 consecutivas e 5 alternadas, está de posse do bloco "Os Cobras".
COMISSÃO JULGADORA: Sra. Nadia Penteado, Sra. Izaura Alves Costa, Srta. Ely Ferraz Braga, sr. Nivelle Dau, e sr. Antônio Monteiro Novo.
Também foram conferidas medalhas de Honra ao Mérito, oferecidas pelo Dourado Clube aos seguintes foliões:
Rei Momo- Toureiro Pessini- Eu vim só- O Velhinho-Bebê Chorão- Os Tutas- Havaianas- As Indias. 
MAIOR FOLIÃO - (Eleito por unanimidade) - Dr. Benetti - ganhou um pandeiro.
MAIOR FOLIONA - TÂNIA (Vila Seca) - ganhou um porta - jóia.
Também foi oferecida uma medalha de Honra ao Mérito, ao Sr. Hamilton Vanucchi, pela brilhante decoração espacial que embelezou o Salão do Dourado Clube. Ajudaram também neste serviço de decoração os jovens: Amilton Goulart, Ricardo Modesto de Abreu, João Tolentino, Renê Munhoz, Rui Bertucci, Angelo Donato, Adalberto Paloschi, Negão, Edson Boschi, José Carlos Macari, Carlos da Silva e Pedro Panza.
Decoração "Espacial" - Hamilton Vanucchi e Equipe

A Diretoria do Dourado Clube por este jornal, agradece a cooperação dos organizadores dos Blocos, que não mediram sacrifícios para as belas apresentações das quatro noites de carnaval; às fantasias individuais que também colaboraram para o êxito do carnaval de salão.
 Os visitantes, que nos honraram com suas presenças para maior brilhantismo do já tradicional carnaval de Dourado, esperando logicamente, que voltem no próximo ano não só os senhores como outros convidados e Dourado apesar de pequenina, nestes dias se torna gigante, tudo fazendo para bem recebe-los como realmente merecem. Às autoridades, os nossos agradecimentos pela atenção e dedicação sempre voltados para o bem estar de nossa cidade.
Esperamos para o próximo ano um carnaval melhor ainda, talvez já com a prometida oficialização do carnaval de Dourado, e, portanto você já pode começar a propaganda do "CARNAVAL 70 Á SOMBRA EM DOURADO".-
JORNAL DE DOURADO - Nº283 - ANO VII - DOMINGO, 2 DE MARÇO DE 1.969 
(Fotos: Deo Demeti, Rodney Cervadoro Fantini,Socorro Panza,Luiz Pelaes e Os Cobras)

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HOMENAGEM A DOURADO E A SEUS ANTEPASSADOS ILUSTRES

Dourado é uma cidade
De aspecto senhoril
É um pedacinho formoso
De nosso imenso Brasil
Sou brasileira! Que orgulho
Eu sinto quando assim digo
 Sou douradense! E esconder
Meu Prazer eu não consigo
Pondo de lado a política
Que a todos tira o juízo
Dourado tem a doçura
Do mais calmo paraíso
Pras mim. Dourado é alvorada
Radiosa, cativante
Que ilumina minha vida
Com luz firme e cativante
É a lua que me oscula
É o sol que me ilumina;
É a fada que repousa
Deitada numa colina
É o trabalho de meu pai;
É o pão de cada dia;
É a bonança; é a labuta
É a esperança fugidia
Festejamos com prazer
Este ou aquele natalício
Mas hoje, o do município
Requer mais vida e bulício
Há só cincoenta e quatro anos
Nasceu do esforço de alguém
O Município que agora
De "Dourado" o nome tem
E os antepassados dignos
De que o município é fruto
Dele vão receber hoje
O mais sincero tributo
Os retratos desses homens
Que deram a vida a Dourado
Figurarão nesta Casa
E aqui, serão venerados
Formarão a galeria
Daqueles prepararam
Os alicerces desta terra
E ao nosso Brasil honraram
Nesta data inesquecível
Saúdo-te meu Dourado!
Saúdo teus vultos nobres
Que serão por nós amados!
Que nossa vida em teu seio
Seja só tranquilidade!
Seja sorriso, brandura
Seja paz, fraternidade!
Queira Deus que no futuro
Sejam teus governadores
Como o atual e os passados
A quem tecemos louvores
Que esta casa simbolize
A compreensão do poder!
Que zele por nosso povo
Que feliz deseja ser.

Professora D. Arlinda Izabel de Souza
(Artigo escrito em Maio de 1951)
Jornal "Folha de Dourado"
Nº100 - ANO II - 19/09/1993


 Foto 1 - Plenário da Câmara Municipal de Dourado(1978)



Foto 2 - Plenário da Câmara Municipal de Dourado(1978)

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                "ESPAÇO MILTES BUENO GALASSI - 01"




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Brasão atual do Município de Dourado



Lei Nº279, de 07 de Maio de 1.980

 Dispõe sobre os símbolos do Município de Dourado e dá providências correlatas.
A Câmara Municipal de Dourado, Estado de São Paulo, autoriza, e eu, Lafaiete Lozano, Prefeito Municipal promulgo a seguinte Lei:

Artigo 1º - São Símbolos do Município de Dourado:
I - O brasão de Armas.
II - A Bandeira Municipal
Artigo 2º - O Brasão de Armas do Município de Dourado, idealizado pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Nacional de Honrarias e Mérito, assim se descreve: escudo ibérico, de blau, com uma asa entre dois corações, tudo de ouro e contra-chefe deste, endentado de quatro peças, carregado de uma faixeta ondada do campo. O escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de sable e tem como suportes, à dextra, uma ramo de cafeeiro e à sinistra, uma haste de cana de açúcar, ambos folhados e produzindo, ao natural. Listel de blau, com topônimo "DOURADO" em letras de ouro.
Artigo 3º - O Brasão de Armas ora instituído, tem a seguinte interpretação:
I - O escudo ibérico, era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e sua adoção evoca os primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.
II - A cor blau (azul) do campo do escudo, tem o significado heráldico de justiça, formosura, doçura, nobreza, vigilância, serenidade, constância, firmeza incorruptível, dignidade, zelo e lealdade, atributos de administradores e munícipes, na constante busca do progresso do Município.
III - A asa, é o timbre das Armas da família Abreu, lembrado no Brasão de Armas de Dourado, a figura de José Modesto de Abreu, doador das terras onde se situa o Município. É a asa, emblema heráldico de solicitude, diligência e assiduidade.
IV - Os corações constituem símbolo de coragem, honra, afeição, amor, sinceridade, liberalidade e caridade, referindo-se também ao cognome de Dourado - "Cidade Coração do Estado de São Paulo".
V - O contra-chefe (parte inferior do escudo) endentado (com o bordo em forma de serra), lembra a Serra do Dourado, da qual, segundo alguns historiadores, adveio o topônimo "Dourado".
VI - O metal ouro, designa riqueza, esplendor, glória, nobreza, poder, força, fé, prosperidade, soberania e mando, objetivo dos Munícipes, que, com irrestrita fé no Criador, buscam para seu torrão natal a prosperidade e a glória.
VII - A faixeta ondada, simboliza os cursos de água, aludindo à riqueza hidrográfica do Município, em especial ao Rio Jacaré - Pepira, onde se encontra um recanto turístico de grande beleza, que atrai numerosas pessoas nos fins de semana, para saudáveis momentos de lazer.
VIII - A coroa mural é o símbolo da emancipação política, e, de prata, com oito torres, das quais unicamente cinco são aparentes, constitui a reservada às cidades. As portas abertas de sable (preto) proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Dourado.
IX - O ramo cafeeiro e a haste de cana de açúcar, atestam a fertilidade das terras generosas de Dourado, de que são importantes produtos e indicam as lides do campo como o fator básico da economia municipal.
X - No listel, o topônimo "DOURADO" identifica o Município.
Artigo 4º - A Bandeira de Dourado, assim se descreve: retangular, de azul, com um triângulo de branco movente da tralha, carregado do Brasão de Armas a que se refere o artigo 2º.
Artigo 5º - Tem a Bandeira 14 M (quatorze módulos) de altura, por 20 M (vinte módulos) de comprimento; o triângulo branco tem a base coincidente com a tralha e 15 M (quinze módulos) de altura e o Brasão de Armas tem 6,5 M ( seis módulos e meio) de altura.
Artigo 6º - O Brasão de Armas de Dourado é exclusivo do Poder Público Municipal e será usado:
I - Obrigatoriamente,
a) nos documentos, demais papéis e correspondência oficial;
b) no gabinete do Prefeito Municipal e na sala de sessões da Câmara de Vereadores.
II - Facultativamente,
a) na fachada dos edifícios públicos;
b) nos veículos oficiais e
c) nos locais onde se realizem festividades promovidas pela Municipalidade.
Artigo 7º - A apresentação e sinais de respeito devidos aos Símbolos de Dourado, regular-se-ão, no que couber, pela legislação Federal.
Artigo 8º - É proibida a manutenção e reprodução dos Símbolos de Dourado em locais ou situações incompatíveis com o decoro, bem como em propaganda comercial ou política.
Artigo 9º - Mediante expressa autorização e a exclusivo critério do Prefeito Municipal, poderão os Símbolos de Dourado ser reproduzidos em distintivos, selos, medalhas, adesivos, flâmulas, bandeirolas, objetos artísticos ou de uso pessoal, em campanhas cívicas, assistenciais, culturais ou de divulgação turística.
§ 1º - As reproduções deverão obedecer às proporções e cores originais, ficando para tal arquivados na Prefeitura Municipal, exemplares destinados a servir de modelo.
§ 2º - Para a reprodução monocromática do Brasão de Armas, é obrigatória a representação de seus metais e cores de acordo com a convenção heráldica internacionalmente aceita.
Artigo 10º - O Poder Executivo, mediante Decreto, estabelecerá as sanções para as infrações dos dispositivos desta Lei.
Artigo 11º - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Dourado, aos 07 de maio de 1980

LAFAIETE LOZANO  - Prefeito Municipal

Publicada, registrada e afixada em local de costume na Prefeitura Municipal, aos 07 de maio de 1980.

JOSÉ COLAGROSSI - Secretário Municipal

   
                                                                              
   


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Nº1 - COMPANHIA ESTRADA DE FERRO DO DOURADO -

No Auge
 
No Abandono


                                                 No Retorno para a sua Terra









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PRIMEIRO BRASÃO DO MUNICÍPIO DE DOURADO

LEI Nº 46
( de 20 de Agosto de 1949)
Brazão do Município
José Buzá, Prefeito Municipal de Dourado, Estado de São Paulo
Faço saber que, a Camara Municipal decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º) Fica instituído o brazão do Município de Dourado, assim representado: Fórma oval, fundo azul, contornado por dois ramos verdes de café com frutos vermelhos, estrela amarela ao centro, com vinte e um pontilhados ao meio em fórma de círculo, cores da Pátria comum, tendo na base um laço simbólico com os dizeres: SE VIS VIVERE PARA PRELIUM (Se quer viver desperta e luta) 19-05-1897, data da emancipação administrativa.
Artigo 2º) A descrição simbólica do brazão do Município, traduz os seguinte pensamento: Unidos pelo laço amigo do progresso, representado pela sua principal riqueza-café-no seio da Pátria comum, sob os mesmos ideais de brasilidade, guiado pela estrela indicadora de sua grande vontade, nos vinte e um Estados do Brasil, Dourado também brilha, graças ao seu lema:- Se quer Viver desperta e luta.
3º) Revogadas às disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Prefeitura Municipal de Dourado, aos 20 de Agosto de 1949
JOSÉ BUZÁ
Prefeito Municipal

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 LEI  N.  502
DE 19 DE MAIO DE 1897
Crea o município de S. João Baptista de Dourados
O doutor Manoel Ferraz de Campos Salles, presidente do Estado de São Paulo.
Faço saber que o Congresso Legislativo decretou e eu promulgo a lei seguinte:
Artigo 1º Fica creado o município de São João Baptista de Dourados, com sede na povoação do mesmo nome, desmembrando se o seu território do município de Brotas. 
Artigo 2º As suas divisas serão as seguintes: a começar no ponto em que a estrada de Brotas para o Bebedouro atravessa o espigão da Agua Sumida, segue por essa estrada até a encruzilhada para a fazenda de Luiz Antônio Machado, por ella até o espigão da fazenda do finado Joaquim do Prado, divisas da fazenda Bebedouro, por este espigão até uma vertente que corre de sul a norte, procurando o ribeirão do Potreiro, por este até o ribeirão Boa Esperança no retiro de Fermino Braga, dahi pela actual divisa do districto de Boa Esperança e por este até o Jacarepupira, sobe por este até a barra de uma agua que vem do sitio de Juca Emboava e dahi a rumo no ponto do espigão da Agua Sumida onde teve principio.
Artigo 3º Emquanto não se fizer recenseamento da população, a representação do novo município será de seis vereadores.
Artigo 4º Fica o novo município pertencendo à comarca de Brotas.
Artigo 5º A installação do município dar-se-á depois do exame mandado fazer pelo governo, no prédio offerecido pela população, afim de se conhecer si está em condições de servir para nella funcionarem a municipalidade e autoridades locaes.
Artigo 6º Revogam se as disposições em contrario.
O secretário de Estado dos Negócios do Interior assim a faça executar.
Palácio do governo do Estado de S. Paulo, aos dezenove de Maio de mil oitocentos e noventa e sete.
                                                                       M. FERRAZ DE CAMPOS SALLES
                                                                                 A. Dino Bueno
Publicada na secretaria de Estado dos Negócios do Interior, aos 19 de Maio de 1897.
O director Alvaro de Toledo
(DIARIO OFFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO - ANNO 7º - 8º DA REPUBLICA - N.1725
QUARTA-FEIRA, 26 DE MAIO DE 1897)



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DECRETO Nº 122  
De 19 de Janeiro de 1.891

Crea o districto de paz de Dourado, no município de Brotas

                                                             O Governador do Estado, usando das attribuições conferidas pelo art. 1º do Decreto Nº861, de 13 de outubro de 1890 , explicado pelo aviso do Ministério da Justiça de 9 de Dezembro findo, attendendo ao que lhe representaram moradores da capella curada de S. João Baptista de Dourado, do município de Brotas, pedindo a creação alli de um districto de paz; considerando que aquelle curado é muito antigo, estando o povo acostumado a fazer celebrar alli  casamentos, ao passo que agora tem de ir realizal-os na villa de Brotas que fica muitas léguas distantes; considerando que isto, assim como os outros actos relativos ao registro civil, traz dificuldades à população que é urgente cessarem: considerando que naquelle curato já está creado um districto de subdelegacia há muitos annos, por ser bastante desenvolvida sua população,
Decreta:
Artigo 1º - Fica creado o districto de paz de Dourado, no município de Brotas.
Artigo 2º - O novo districto de paz de Dourado comprehenderá o território do antigo curato de São João Baptista do Dourado, que é o mesmo do districto de subdelegacia de policia deste nome, creado por Acto de 6 de Novembro de 1885, e terá as mesmas divisas do curato, adoptadas pelo referido Acto, que são as actuaes do districto policial.
Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrario.

O Secretário de Governo o faça publicar.

Palácio do Governo do Estado de São Paulo, 19 de Janeiro de 1891.

JORGE TIBIRIÇÁ  
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                                    A C R Ó S T I C O


                                    Do Estado de São Paulo é o coração,
                                    Ornado de rútilo esplendor.
                                    Uma cidade pacata e feliz,
                                    Rincão de paz, harmonia e amor.
                                    A terra é fértil, o ar é limpo e bom.
                                    Deslumbrante é o céu, de róseo matiz,
                                    O Eldorado, enfim, bênção do Senhor!

                                                                 O.M.C. 29/09/1978


Pesquisa e Acervo da Casa dos Papéis - Rua Cel. Francisco
M.Bonilha, Nº270, Centro - Linha Douradense -
CEP: 13590-000 - Dourado/SP

Dourado 2016
Para os meus amigos que gostam de ler e ver sobre DOURADO encontrará aqui, periodicamente,  material para isso. Por mais simples que possa parecer qualquer dos elementos que formam esta coleção dependerá de cada um dar-lhe o valor que realmente tem. Tanto como como fonte de informação, quanto pelo seu significado histórico; os fatos sociais, políticos, esportivos e religiosos foram coligidos de muitas publicações e arquivos pessoais, a fim de oferecer aos amigos os melhores subsídios para a sua ilustração. Este pequeno texto há muito já estava pronto, agora atualizado, de uma ideia original de uma grande amigo e mestre Orio Marques Costa(1914/1999) que agora dividirei com vocês



















quarta-feira, 26 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-03: MARIA CECILIA A. MALHEIRO



L A M P E J O S

Lenda de Dourado : A CAPELINHA
CAPELINHA-Estrada municipal: Dourado/Rio Jacaré Pepira(Foto:27/02/17)
 
LENDA "I"
Sempre se perguntava
Por que ainda existia
A capelinha vazia
Que a tanta gente assombrava
A história que sabia
É que ela ressuscitava
Os dois irmãos que um dia
Rezando uma reza brava
Feita de versos ferinos
Tornaram-se dois assassinos
Eram homens temidos
Força de ódios profundos
De rancores imundos
Naqueles tempos já idos
Tornaram-se mais desunidos
Talvez, por alguma herança
Juraram-se mútua vingança
E se fizeram bandidos
Uniram-se, então pela morte
Vagam até hoje aos gemidos
Em noite de lua forte.

LENDA "II"

Uma menina pequena
Morava na Santa Maria
Foi acender uma vela
Rezar uma novena
Na solitária capela
No seu cabelo loirinho
Usava ela um véu
Enquanto que de mansinho
Chegou a noite no céu
Com ela o vento que venta
Tantas histórias inventa
Fez o lume da vela
Triste morte na capela
O fogo matou a menina
Brilhando todo seu véu
Triste na sua sina
Alegre entrou no céu
Hoje dizem que dança
A menina linda do véu
Em noite de lua mansa.
Para acabar com aquela
História mal assombrada
Fizeram outra capela
Lá na beira da estrada.

MARIA CECILIA A. MALHEIRO
Jornal " FOLHA DE DOURADO" - Nº35 - 08/11/1.991

terça-feira, 25 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-19: COMPANHIA ESTRADA DE FERRO DO DOURADO - I



ACTOS DO PODER EXECUTIVO
DECRETO Nº 622
DE 2 DE DEZEMBRO DE 1898
 
Concede ao cidadão Cyro Marcondes de Rezende licença para construcção e exploração de uma estrada de ferro de Ribeirão Bonito à villa de Dourados.
 
O Presidente do Estado de São Paulo,
Tendo em consideração o que lhe foi requerido nos termos dos §§ 2º e 3º da Lei Nº30, de 18 de Junho de 1892,
Vista a declaração constante do officio de 31 de Outubro ultimo, da Companhia Paulista de Vias Ferreas e Fluviaes, de que resolveu dar o seu consentimento para que na sua zona privilegiada possa ser construída a estrada de ferro de que trata o presente decreto,
Usando da autorização do artigo 2º da lei citada,
Decreta:
Artigo único. É concedida ao cidadão Cyro Marcondes de Rezende licença para, por si ou empresa que organizar, construir e explorar uma estrada de ferro que, partindo de Ribeirão Bonito vá terminar na villa de Dourados, de conformidade com as clausulas que com este baixam, assignadas pelo secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Commercio e Obras Publicas.

Palácio do Governo do Estado de S.Paulo, 2 de Dezembro de 1898

FERNANDO PRESTES DE ALBUQUERQUE
                                           Alfredo Guedes
 
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

CYRO MARCONDES DE REZENDE

Cyro Marcondes de Rezende, nasceu a 29 de Junho de 1861 em Pindamonhangaba, desta Estado, filho de Manuel da Costa Rezende e de D. Clara Marcondes Rezende. Estudou humanidades em Taubaté e São Paulo, tendo feito vários exames todos com boas notas. Dedicou-se ao comercio, onde desenvolveu sua grande atividade, e em seguida à lavoura, onde prosperou ainda mais.
Em 05 de Janeiro de 1884 contraiu matrimonio com D. Minervina Marcondes de Souza, sua prima, não tiveram filhos.
No mesmo ano, 1884, comprou a fazenda Trabijú, município de Pindamonhangaba, que pertencera ao seu pai, mostrando sempre grande amor ao trabalho. Cyro Rezende porém, desejava sempre progredir, ser um grande agricultor; e por isso, em 28 de Maio de 1887, fez uma viagem à chamada zona oeste do Estado, comprando a fazenda Santa Eulália, em Brotas, e partindo lá de mudança, em 11 de Junho do mesmo ano, onde trabalhou bastante, fazendo prosperar sua lavoura, e tornando-se um rico agricultor de grande conhecimentos e larga visão.
Espirito muito empreendedor, desejando ainda prosperar mais, obteve do Governo do Estado, pelo Decreto Nº622, de 2 de Dezembro de 1898, concessão para construção e exploração de uma estrada de ferro, de bitola de 0,60m, partindo de Ribeirão Bonito à Vila de Dourado, passando por Ferraz Salles, com 20 quilômetros de extensão.
Em 16 de Janeiro de 1899, organizou a COMPANHIA ESTRADA DE FERRO DO DOURADO, a "Douradense", em 4 de Outubro de 1900 abria ao trafego publico o trecho da linha entre Ribeirão Bonito e Coronel Ferraz Salles, com extensão de 9.900 metros. Prosseguindo a construção, em 01 de Dezembro de 1900, inaugurou os restantes 10.100 metros, de Coronel Ferraz Salles a Dourado. Obtendo novas concessões, foram as linhas prolongadas e atingindo a Cia. Dourado a extensão de 273 quilômetros na data de seu falecimento, em 19 de Janeiro de 1925.
Por força da Lei Municipal Nº79, de 07 de Abril de 1951, foi criada a denominação de "Rua Ciro Rezende", à rua situada ao lado esquerdo da Praça 24 de Outubro (Jardim Novo), da Rua 13 de Maio à linha ferroviária.
Homenagem esta mais do que justa e de reconhecimento ao fundador da Companhia Estrada de Ferro do Dourado, contribuidor do progresso de nosso Município.-

Pesquisa: Casa dos Papéis São João Baptista - Dourado/SP















 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-18: O SHOW NÃO PODE PARAR



THE YOUNGERS
 
DOURADO CLUBE  


                  
NEGÃO BUZUTTI
(ANTONIO CARLOS BUZUTTI)

ADELFO
(ADELPHO UNDICIATTI)

NICOLINO
(NICOLINO JACOBUCCI NETO)

EDSON
(EDSON MACARI)

TONINHO TAVANO
(ANTONIO RAFAEL TAVANO)

TANAKA
(ENEAS GONÇALVES

 ANCHIETA
(BENEDICTO RUBIÁ)

 

 

 







 



terça-feira, 18 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS 17: NOSSA HISTÓRIA III (1ªSESSÃO ORDINÁRIA)


ACTA DA PRIMEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DA CAMARA MUNICIPAL

          Aos quinze dias do mez de Outubro de mil oito centos e noventa e sete, nesta Villa de Dourado, Comarca de Brotas, Estado de São Paulo, no edifício Municipal, presentes os vereadores José Victorino da Silva, Doutor Everardo Vallim Pereira de Sousa, Maximiliano de Oliveira Sampaio, Joaquim Cardozo dos Santos e Miguel de Abreu Portella sendo aberta a sessão pelo primeiro na qualidade de vereador mais velho e em seguida achando-se presente o vereador Capitão Adolpho Manoel Alves, foi convidado a prestar o devido compromisso, - e depois do qual observadas as formalidades legaes tomou assento junto aos demais vereadores.- Pelo Presidente foi declarado que na forma da lei se ia proceder a eleição de presidente, vice presidente, Intendente executor e commissões permanentes.- Terminada a eleição foi verificado o resultado seguinte: Para Presidente o Doutor Everardo Vallim Pereira de Souza, para vice presidente o Capitão Adolpho Manoel Alves, para intendente o Tenente Maximiliano de Oliveira Sampaio.- e as respectivas commissões que ficaram compostas da maneira seguinte: Commissão de Fazenda e Estatistica: Adolpho Manoel Alves e Joaquim Carozo dos Santos.- Commissão de Saude e Obras Publicas: José Victorino da Silva e Miguel de Abreu Portella.- Commissão de Justiça, redação e Instrucção Publica: Doutor Everardo Vallim Pereira de Sousa e Maximiliano de Oliveira Sampaio.-
          Expediente: oficciem-se o Presidente do Estado, Secretario do Interior, Justiça, Fazenda e Agricultura, Camara Municipal de Brotas e Coronel Cherubim Vieira de Albuquerque, Presidente do Directorio Republicano de Brotas, e a Commissão Central do Partido Republicano em São Paulo.- Por proposta do vereador Maximiliano de Oliveira Sampaio foi indicado que em quanto não se decretar o Código de Posturas deste Municipio, seja adoptado, o mesmo actual da  Camara de Botas, o que foi aprovado.-
          Por proposta da Commissão de Fazenda e Estatistica foram nomeados para fazer a collecta de Imposto do Café da safra actual os senhores Fernando Limongi, Benedicto Bueno de Godoy e Emilio Guinther.
          Por proposta do vereador Maximiliano de Oliveira Sampaio foi deliberado a nomeação do cidadão Henrique Guinther, para o lugar de Secretario, o qual sendo consultado acceitou-o interinamente.- Nada mais havendo a tratar-se foi levantada a sessão e convidados os vereadores presentes para comparecerem na próxima segunda feira dia desoito do corrente para a continuação dos trabalhos.- Eu Henrique Guinther, secretario interino o escrevi.-
                                                  (ass.)
                                                  EVERARDO VALLIM PEREIRA DE SOUSA
                                                  MAXIMILIANO DE OLIVEIRA SAMPAIO
                                                  JOSÉ VICTORINO DA SILVA
                                                  ADOLPHO MANOEL ALVES
                                                  JOAQUIM CARDOSO DOS SANTOS
                                                  MIGUEL DE ABREU PORTELLA






MAXIMILIANO DE OLIVEIRA SAMPAIO
Intendente (1º Prefeito)
Período: 15/10/1897 à 06/01/1899







       DR.EVERARDO VALLIM PEREIRA DE SOUSA
       1º PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL
       Período: 15/10/1897 à 06/01/1899









LIVRO DE ACTAS Nº1 - CAMARA MUNICIPAL DE DOURADO





 

sábado, 15 de abril de 2017

CASA DOS PAPÉIS-16- CONGREGAÇÃO MARIANA 1.960


CONGREGAÇÃO MARIANA  DE DOURADO

          Deu-se no dia 29 próximo passado, durante reunião realizada no Salão Paroquial a nomeação da nova diretoria da Congregação Mariana de Dourado.
          A nova diretoria, empossada logo a seguir no dia 31, ficou assim constituída: Presidente, Sr. José Bazzi; Vice presidente: Sr. Ednel Gregório; Mestre de Noviços: Pedro Panza; 1º Secretário: Sr. Giovani Rozim; 2º Secretário: Sr. Atílio Jacobucci; Tesoureiros: 1º Sr. Walter Ditoro, 2ºAgenor Roberto; Bibliotecário: Sr. Luiz Antônio Aparecido; Conselheiros: Henrique Ditoro, Augusto Fiamoncini, Braz Maturano e Aparecido Canela. 
          Por ocasião da posse, foi entregue fita larga a onze aspirantes à Congregação.
          Em homenagem aos novos diretores e aos novos congregados, em homenagem a Srta. Zélia Palota, ex-presidente da Pia União e ex-secretária da Legião de Maria, houve uma festa no Salão Paroquial.
         A Srta. Zélia despedia-se então de seus amigos douradenses por motivo de mudança de residência para São Paulo. Foi homenageado também, em discurso pronunciado pelo Sr. José Bazzi, o Revmo. Pe. Armando A. Salgado, vigário da paróquia, que estava de partida para o sul dos país, em gôzo de férias.
         Para atender aos serviços religiosos em Dourado, virá um padre de Campinas.
 
 Na frente da e/d: José Bazzi, Padre Armando Antônio Salgado, Atílio  Jacobucci, Pedro Panza e Agnelo Gonçalves dos Santos. No fundo Nico Menin(Bandeira). Alguns congregados identificados: Nicolino Jacobucci Neto, Luiz Antônio Nascimento(Nequinho), Augusto Fiamoncini, Ueide F.Fontana, Sabatine, Pena, Chico Maturano, Laureano Perez(Nhê), João Perez, Valdemar Penha, Cesar Claudio Truzzi, Dito Oliveira, Marcos Pelaes, Ezio Nascimento, Agenor Roberto(Favo), Herminio Rossi, Braz Maturano, Antônio M.Rodrigues(Espanhol), José Correa Leite, Afrânio J.Donato, Ednel Gregorio, Luizão Ribeiro, Rudi Casadei, Henrique Dictoro(Riquinho), Quinzinho Veiga, Zé Euleotério, Francisco L.Penha e Anchieta.
 
O JORNAL DE BOCAINA-Nº274-ANO VII-BOCAINA, 7 DE FEVEREIRO DE 1960
FOTO: PEDRO PANZA