terça-feira, 30 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-258: JORNAL DE DOURADO - NUMERO 2










JORNAL DE DOURADO-NUMERO 2-ANO I - 3 DE FEVEREIRO DE 1962


Fechamento da Estação de SANTA CLARA:
Prólogo do Fechamento do Ramal TRABIJU-DOURADO 
SANTA CLARA reclama a reabertura da Estação
Necessidade de uma representação oficial junto ao Governo do Estado
Notas
 
As razões que levaram a Cia. Paulista de Estradas de Ferro ao fechamento da estação intermediária de SANTA CLARA, servidão da sua população, apresentada pelo seu Secretário-Geral, consistem no déficit do ramal DOURADO-TRABIJU, numa extensão de 14 quilômetros.
Por outro lado, a supressão em tela, decretada pelo Governo do Estado, foi confirmada pela secção de eletricidade, ao permitir à Cia. Agrícola Fazendas São Pedro, a travessia de uma linha de baixa tensão sobre a ferrovia.
Isto indica, positivamente, que, se não houver uma providencia em tempo, os trilhos serão arrancados, conforme está projetado.
Razões maiores estão com o povo de SANTA CLARA, contra o fechamento da sua estação ferroviária, depois de uma servidão cinquentenária.
Fortes razões estão com DOURADO que, berço de estrada de ferro, ficará desprovida desse importante melhoramento.
Nesta emergência, hajam por bem os Srs. Vereadores DOURADENSES, bem intencionados, indicar à Mesa do Legislativo, ou ao Sr. Chefe do Executivo, a grande conveniência de uma representação incorporada ou isolada, por ofícios, aos Senhor Secretário-Geral da ferrovia, à Colenda Assembleia Legislativa e ao Exmo. Governador do Estado, no sentido de ser reaberta a estação de SANTA CLARA e reconsiderada a supressão do tradicional ramal TRABIJU-DOURADO.
Nós, por nossa vez, sempre confiantes na justiça e na abnegação patriótica dos homens dos altos poderes públicos, desta tribuna publica, em nome de uma geração que desfraldou a bandeira ferroviária em 1900, pelo inolvidável CIRO MARCONDES REZENDE, por ele empunhada e levada, com a remoção de todos os obstáculos da própria natureza, por todos os recantos da velha e rica ZONA DOURADENSE, servida pelos trilhos da ferrovia que construiu - COMPANHIA ESTRADA DE FERRO DO DOURADO - em que ela alteia hoje e arreia aqui, no seu berço, esperamos dos braços fortes, amparo aos povos enfraquecidos, de SANTA CLARA e de DOURADO.
 
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Crônica da Cidade

QUEM te viu, DOURADO, a cidade do carnaval, com tuas ruas e teus salões de baile forrados de serpentinas e confeti, em rio de lança-perfume, com teus carros alegóricos, os mais caprichosos e sugestivos, com teus foliões privilegiados, atraindo turistas para assisti-lo, nos tempos de ANTONINHO JACOBUCCI, seu entusiasta organizador...
Quem te viu, DOURADO, no dia 13 de maio, a libertação dos escravos, comemorada rumorosa e festivamente com o samba do velho MATHEUS, anualmente, na praça publica, hoje residência paroquial. Nas datas nacionais, no jardim da matriz, repleto de gente, ouvindo a palavra do farmacêutico MANOEL R. ARAUJO, entusiasta e empolgador das arrancadas cívicas...
Quem te vê, DOURADO, hoje, na curva da ferrovia do Dr. MAXIMILIANO REZENDE, numa cruz de braços abertos(Foto 2), recorda a morte trágica do príncipe do teu Carnaval, ANTONINHO JACOBUCCI, sem a mesma pompa, sem o mesmo entusiasmo, sem a mesma significação dos dias consagrados ao Rei Momo, reduzido ao baile de salão.
Foto 2-ANTONIO JACOBUCCI
+22/08/1923
 
Quem te vê, DOURADO, hoje, com o dever cívico da tua gente, completamente relegado ao abandono, nas praças públicas, nas escolas, nas repartições municipais, em datas nacionais, as lembranças da saudosa e triste recordação, são profundamente penosas, a todos que aqui vivem estes dias, principalmente, àqueles que têm às costas o peso da responsabilidade e de culpabilidade.
Diante dessa fisionomia fiel de regresso de DOURADO, se os vossos saudosos antepassados pudessem falar, como falam deles, os seus trabalhos, por toda parte, falariam aos seus filhos, netos, bisnetos e concidadãos: "Não é essa a cidade que ideamos e fizemos, de corda ao pescoço, amarrada por vocês mesmos".
Acrescentamos-lhes: Embora tarde, é tempo de despertar-se da indolência e lutar-se com firmeza e decisão, por DOURADO, com DOURADO e pela DOURADO, cidade que nasceu, cresceu entre boas cidades da hinterlandia paulista, na ZONA DOURADENSE, hoje, demagogicamente sacrificada em extremo. - A.
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Novo Coral da Matriz
A nossa Matriz, na pessoa do guia espiritual do Município, Rev. Padre MARTINHO, está de parabéns com o novo coral, regido pela Exma. Sra. LUCIA ALVARENGA, funcionária pública aposentada.
JORNAL DE DOURADO deseja sinceramente, que o novo coral colha os louros de repetidas vitórias, enriquecendo de encantados hinos as preces dos douradenses ao Altíssimo, para que proteja e eleve sempre, com suas graças, a terra em que vivemos.
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PRETO NO BRANCO
Por CAFÉ
DOURADO CLUBE
Os elementos escolhidos para reger o destino daquele clube, vão de "VENTO EM POPA".
Em suas realizações, nota-se que em poucos dias já remodelaram sua sede, além de conseguir, com suas simpatias, mais de trinta associados para seu quadro social. A prova é que já há muitos anos, não se via um baile tão concorrido como o realizado em 21 de dezembro p.p.
Parabéns
TRANSITO
Merece elogios a atitude tomada pelo Sr. Prefeito Municipal em colocar no trajeto da Rua Demétrio Calfat, frente ao CINE SÃO PAULO, uma única mão de estacionamento. Pois difícil tornava-se o transito aos veículos naquele setor, e mesmo aos habitueés daquela casa de espetáculos.
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ELIAS MALUF,  Pioneiro da Industria de DOURADO
Num pedaço de terra santa, sobre as cinzas dos mortos do passado, bem distante dos dias que correm, o Sr. ELIAS MALUF, ao deixar a administração do Município, com grandes feitos, entendo, em boa hora, que DOURADO precisava retomar o caminho que a fará ascender ao destino que lhe compete, despertando-se da longa modorra, distendendo os membros entorpecidos, experimentando a rijeza dos músculos, com desassombro, trabalho abnegado, se poz em marcha, afastando todos os obstáculos que se lhe antepuseram, passo a passo, em 6 anos, construiu maravilhoso monumento industrial COTONOFICIO SANTO IGNACIO SOCIEDADE ANONIMA.
A sua tarefa pioneira, foi árdua, mas foi a salvação e é a vida de DOURADO.
 
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Novo ponto da JAUENSE
Inaugurou-se quinta-feira ultima, o novo ponto de ônibus da VIAÇÃO JAUENSE.
Do HOTEL RECREIO, no Largo Alfredo Araújo, o ponto foi transferido para o novo local à Rua 15 de Novembro no prédio em que funciona também o posto telefônico.
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O QUE FOI DOURADO NO PASSADO
E O QUE É NA ATUALIDADE
DOURADO, pelos seus homens do passado, dentro do elevado espirito de progresso e de trabalho, tornou-se a melhor cidade da ZONA DOURADENSE, pelo seu comércio, pelas suas pequenas industrias e pela sua população.
Berço da ESTRADA DE FERRO DOURADENSE, fundada por CIRO MARCONDES REZENDE, caminha sempre como viveram seus velhos construtores, na longa estrada do progresso.
Era a cidade admirada.
Possuiu 5 farmácias, 4 clínicos, 5 dentistas, 2 bandas de musica, 2 cinemas, uma orquestra afamada, 3 jornais hebdomadários, 3 clubes recreativos e outros melhoramentos relacionados com o seu desenvolvimento.
A luta política sempre existiu, como era natural.
Mas, sobrepondo-se às lutas estéreis, os homens do passado, mortos do presente, tiveram sempre em mira os superiores interesses do Município, pela cooperação e pelos esforços sinceros de todos, para que se ultimasse, num ambiente de tranquilidade e de confiança a grande obra municipal.
Posteriormente, estamos nós, hoje, sem nada ou pouco do legado, em situação de desprestigio e de isolamento.
Espessa atmosfera de indiferentismo, separa as forças vivas do Município.
O Comércio e a Lavoura lutam com dificuldades estão com as industrias de vassouras e móveis que nos restam.
No cemitério velho, está o monumental Cotonifício Santo Ignácio S.A., indicando, como acertadamente dizia o sr. ELIAS MALUF, que a reação virá pela elevação do poder aquisitivo dos trabalhadores, para acomodação do desassossego, contra a afoiteza dos ambiciosos, fator de perturbação e desentendimentos explorados em proveito de enriquecimento próprios ou de grupos.
Não haja, pois, a menor dúvida que da nossa lamentável situação demográfica-econômico-financeira, só encontraremos salvação na industrialização da cidade.
É para as indústrias que os poderes governamentais precisam voltar os seus esforços.
Uma cidade, por mais dividida que ela seja politicamente, se ela tem o culto das suas tradições, o amor à sua história, encontrará, inevitavelmente, a sua unidade.
Os homens de bem de DOURADO, sei que existiram  e onde estão, não têm o direito de assistir, de braços cruzados, ao desaparecimento dos traços inapagáveis dos seus antepassados.
Esta terra foi teatro de um esforço colossal de progresso, que é preciso encontrar sempre, corações douradenses para compreendê-lo e para amá-lo, na sua vida perturbada pelas lutas de partidarismo extremado, egoísta e dispersivo.
Levantem, ó homens de bem de DOURADO - levantem da fortaleza dos homens do passado, compostos com os vestidos da glória!
Levantem, pela recuperação do legado deixado pelos que hoje são mortos.
O Município deve ser forte e respeitado.
ADELINO FRANCO
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Tesouraria Municipal
Assumiu o cargo de tesoureiro da Prefeitura Municipal em substituição ao efetivo licenciado, dia 1º  do corrente, o Sr. JOÃO BAPTISTA MODESTO DE ABREU.
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Notas Sociais
ENLACE ENÉAS-IZOLETE
Realizou-se quinta-feira, no civil e religioso, o enlace matrimonial do ENÉAS GONÇALVES, com a Srta. IZOLETE MIRANDA.
FÉRIAS
Encontram-se na cidade, em gozo de férias escolares, as senhoritas APARECIDA e MARLENE VALENTE, estudantes em Campinas e Marilia, respectivamente.
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DOURADENSE:
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Informações: ADELINO FRANCO
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ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS
 

quinta-feira, 25 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-257: DOURADO É POESIA - 07

RELÓGIO

A luz da noite caiu sobre as casas.
Ninguém enxerga a lua se movendo.
Todos sabem onde está a mansão.
Ninguém sabe onde está o barracão.
 
A luz da noite fugiu, como a lebre
foge da saga do homem caçador,
que foge da saga da pura verdade,
buscando refúgio jamais num casebre.
 
A luz do sol voltou bem inibida
Ninguém a nota talvez por ser intensa
Mas, porque ninguém não pensa
que a luz clareia onde haja intensa lida?
 
Todo mundo sabe que a luz retira
da escuridão os direitos da mentira:
E o homem compra soberba mansão
onde caiba bem mais de sua ilusão!
 
JOSÉ FRANCISCO VERNALIA
-JORNAL DE DOURADO-Nº269-ANO VI-DOMINGO, 07 DE ABRIL DE 1968
-Título e atualizações tiradas de "ANALOGIAS SIMÉTRICAS" de 111.998-Pag.71
 
ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS / FRANZ VON TITUS
  

quinta-feira, 18 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-256: A UNIÃO - NUMEROS 7 e 8

 
 
A UNIÃO - NUMERO 7 - ANO I - 21 DE NOVEMBRO DE 1931
DR. W. VÉRAS
Adelino Franco
É o Dr. WALDERICO C. VÉRAS o quarto Superintendente da Cia. DOURADO. As suas palavras expressas em 31 de Dezembro de 1928, quando assumia a sua direção de "Esperar dos seus funcionários e da sua parte de fazer todo o possível para vencerem com galhardia todos os obstáculos que se lhe antepusessem", para que ela continuasse a ser sempre digna do grande conceito que possue, foram recebidas de bom grado e cumpridas com patriotismo e tudo isto, iremos descriminando no decorrer da história  por ser um dos trechos áspero e pedregoso, digno portanto  de figurar num dos episódios da vida da Cia. DOURADO, porque ainda mais uma vez ficou patente que os esforços empregados pelo seu fundador snr. CIRO MARCONDES REZENDE, não eram inúteis e persistem,  para que a sua obra erguida com sacrifício e amor chegue ao fim da sua jornada com sucessos.
***
Começamos pela sua energia administrativa que se nos apresenta como o ponto de partida, e no entanto, si não fôr de nossa alçada, certamente a excusa não ser nos á negada. Corrigir diplomaticamente os erros sem distinção de classe é fato de extraordinário valor. Achamos que corrigidos, somos gratos, porque a reincidência ficará bem distante. Punir quando merece. Muito natural, porque si não fossemos punidos, as nossas faltas não seriam remediadas e nos levariam ao auge da disciplina anarquisada. Elogiar quando o ato é digno. Nada mais justo. Somos contrários a idea de que um empregado ganha para trabalhar, não devendo por motivo nenhum ser elogiado. Pleno engano, , porque a escravidão foi abolida, e o bom ato oje é reconhecido. É verdade que o empregado ganha para trabalhar, não fazendo mais do que a sua obrigação cumprindo com o seu dever. Não contestamos, mas também não ér menos fato, que ele não poderá ser esmagado pelos seus inconscientes erros, negando se-lhe  todo o seu bom serviço. E a norma de s.s. é punir quando merece e elogiar quando o ato faz jús.
***
Passemos agora, numa das mais uteis que destacamos, das tantas obras e artes levadas a efeito que pe devida ao Dr. ALEXANDRE CESAR COCOCI que, desde a sua investidura da Chefia da Linha vem procurando no seu campo de ação inteligentemente as soluções para os problemas que precisam ser resolvidos. E foi assim que as aguas do rio Jacaré Pepira, encontraram uma solução para que nas suas enchentes não pudessem impedir o trafego de trens no kilometro 35 B. da linha de Bariri, numa extensão de 500 metros, em que o grade da linha foi suspenso até a altura de 2 metros, construindo trez pontilhões provisórios para o seu escoamento. Dai foi, que, depois de muitos anos aquele local deixou quasi anualmente ser um ponto do espetáculo natural que dava boa impressão aos seus espectadores, com maiores ônus e trabalhos para a estrada, com a travessia de passageiros e encomendas limitadas nos seus pesos, em trolis da linha ou canoa quando, a altura da agua impedia o transito primeiro.
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Ainda neste ano foi terminada a troca de trilhos antigos, pelos os dos tipos A.S.C.E. do marco zéro ao marco do kilometro 18 da linha de Ibitinga.
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Entremos agora na administração na administração econômica de S. S.. Da crise fenomenal desencadeada nos princípios de 1929, sobrevieram graves perturbações econômicas e financeiras, mas a confiança  que inspirava a grande utilidade da empresa fez com que ela não fosse esmorecida e que, apesar dos grandes sacrifícios se construíssem todas a obras que que as circunstancias mencionadas pareciam afastar. S. S. lançou mão do recurso econômico para o equilíbrio, sem prejuízo para a classe ferroviária. Foi pouco. De dezembro de 1929 a abril de 1930 os déficits haviam montado num total 356:703$954. Extraordinário. É claro que a renda havia decrescida consideravelmente e era insuficiente para o custeio, mas qual, s. s. não desanimou  e o pagamento  para os funcionários não atrasara até oje, podemos dizer nem de um dia. Estudou novos planos e achou que um desconto provisório nos ordenados daria impulso, e não pesava à classe. Efetivamente essa deliberação foi ótima e assás acertada tendo inicio em junho de 1930. E si dizemos que produziu efeito é porque em agosto deste ano já tínhamos um aumento de 5% em o nossos vencimentos.
Era vóz corrente que o naufrágio da Cia. DOURADO  em 1931 seria inevitável. Falhou porem o presagio. E sabem os nossos colegas porque? Digamos: um navio bem comandado dificilmente poderá ser tragado pelas aguas do oceano. E a prova está exposta aos nossos olhos. Levantemos os braços para o céo agradecendo à Deus e compreendamos bem o esforço duma patriótica administração. E entendamos ainda, que o altruísmo e a filantropia não foram abandonados nesta dura etapa e, comentamos com base, porque, s. s. e o sr. BENEDITO DE OLIVEIRA, Chefe do Trafego, conhecedores das dificuldades que apresentavam à classe operaria e para que não fosse aumentado o numero de desempregados no momento mais aflitivo, resolveram ao envés de dispensarem os funcionários mais novos transitoriamente, reduzirem os seus vencimentos com equidade. Verdadeiro exemplo humanitário.
Pensavam nos lucros da empresa e não despresávam também os membros da comunidade cristã.
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Eis presados colegas a realidade. O valor do amor ao trabalho. O valo de um espirito administrativo. Os esplendores de um coração. Venceram podemos dizer, as mais rígidas dificuldades que eram esperadas  por s. s., vencido com heroísmo e bravura administrativa. E só um gênio, assim o pronunciamos, podia opor fortes barreiras às causas que nos ameaçava atingir.
Pensemos bem. E compreenderemos que a ruina que ameaçava a nossa distribuição foi rebatida com energia, para que nós não baqueássemos e a obra solida erguida com milhares de sacrifícios não fosse à pique. Continuemos na labuta para elevarmos o nome de nosso Superintendente e para que possamos ver essa mesma obra maior e cheia de grandezas amanhã.
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CAFÉ
Na primeira quinzena de Novembro, a Cia. DOURADO recebeu nas suas estações: 54.652 sacos de café a Santos (seriados), 374 sacos de café a São Paulo (seriados) e, 892 sacos de café a outros destino não seriados.
E entregou em Ribeirão Bonito a Cia. Paulista, ponto de contacto, 20.198 sacos. Dias uteis 11. Média de entrega por dia útil 1.836,1 sacos.
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SOCIAIS
ANIVERSARIOS
Fizeram anos:
No dia 17, o sr. ANGELO VARELA, hábil pintor das oficinas C.D.
No dia 19 do mês corrente a menina THEREZINHA, filha do sr. MARIO LACERDA, guarda trens nesta cidade.
VIAJANTES
Para Tabatinga, EMILIO FANTINI.
São Carlos exma. snra. D. BEATRIZ DEL CIEL, viúva de JOSÉ DEL CIEL, ex-chefe de Trafego.
NASCIMENTO
Acha-se em festa o lar do sr. AURELIO MACHADO e D. HERMINA PLACERES MACHADO com o nascimento de sua filhinha que na pia batismal receberá o nome de MARIA DE LOURDES.
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TRABIJÚ
JUSTA GRATIDÃO
Se é com o fito de render uma homenagem e conservar uma recordação, que pleiteamos junto aos poderes competentes, para que seja dado à TRABIJÚ o nome de CYRO REZENDE, não desejamos que haja viciamento desse ideal coletivo sendo como é uma homenagem que se destina a ser uma glória dedicada a um homem como foi CYRO REZENDE cuja importância é demasiadamente conhecida.
O nome CYRO REZENDE traduz formalmente o pensamento dos que por ele guardam as vivas saudades e penhorada gratidão. Esperamos que esse ornamento para TRABIJÚ seja bem vindo.
Trabijú, 16/11/31 - J.S. 
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A UNIÃO - NUMERO 8 - ANO I - 28 DE NOVEMBRO DE 1931
 
Daqui há alguns anos a DOURADO será outra.
Já nos ocupamos longa e proveitosamente no tocante discernente proveitosa gestão de ilustres personalidades que estiveram a testa  na administração da ESTRADA, e daquelas que ainda oje se conservam nos seus postos, numa atividade fecunda, cujos reflexos de proficuidade se reluzem nos serviços já concluídos e noutros que estão seguindo o seu curso com admirável vantagem, mau grado a crise que nos assoberba.
Quizeramos dizer mais.
Ficamos porem por aqui, na espectativa de melhores oportunidades. 
Vamos, no artigo que ora abrimos esta pagina, precogitar com os olhos fitos no futuro, o que será a DOURADO, daqui há alguns anos; si bem que seja intuitiva a sua ascensão no cenário das grandes idealisações.
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A construção da linha férrea que está sendo atacada com proficiência de Ibitinga a Novo Horizonte, sob a competência do sr. Dr. GIRO MAROT e ROMÃO SENDÃO, si bem que de momento se subordine a um nome diferente da "DOURADO", tem todas as razões para pertencer-lhe com o decorrer dos tempos. É das suas oficinas que vão sair os veículos, as poderosas locomotivas para rodar sobre os trilhos da futura via-férrea. E é do seu conglumerado ferroviário que sairá o pessoal para preencher os cargos que vão se oriundar da formação do seu núcleo trabalhador. Todas as atividades serão emanadas da chefia da C. D., e dai a nossa firme convicção no traçar deste artigo.
Não está longe o dia de ouvirmos o apito sibilante do primeiro trem que, partindo de Ibitinga, demandará o sertão riquíssimo da zona ubérrima de Novo Horizonte. Riscando o espaço com espirais de fumaça alvi-negra da locomotiva, irá vencendo quilômetros num correr confortador que indica vida-nova àquelas paragens até então só conhecida dos Fords e Chevrolets. Esse trem será o mesmo que a DOURADO imaginára levar de Itápolis àquela bela cidade, que noutros tempos as gentes denominára de "Fugidos".
Apenasmente as iniciaes serão trocadas. O resto será tudo desta maravilhosa C. D., que o povo bom da zona a que serve só poderá bemdizer.
***
A realisação desse importante desiderato, provará a lús meridiana o contrário do que disséra um cronista do jornal amigo, órgão dos ferroviários da araraquarense, quanto ao estado das nossas locomotivas. O seu humorismo jamais será esquecido por nós. E cremos mesmo que, para o bom decôro da ESTRADA as estações serão construídas  todas de tijolos, como o são as que nos servem agora, embora modestas, e sem o deslumbramentos que caracterisam as da via-férrea que ora ruma-se, também, para Mirasól.
***
A "DOURADO", caminha, pois, para o seu triunfo. A boa vontade e perseverança existentes, nos seus administradores passados e presentes têm cooperado de modo brilhante para o seu progresso. 
 C.
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LITERARIAS
A DOURADENSE
 
A DOURADENSE que apita
Na curva do boqueirão
Deixa fita de fumaça
Tão velosmente que passa
Levanta poeira do chão.
 
Me lembro da boiadeira
Da noite em dupla tração
Puchando uma gaiolada
Dentro cheio da boaiada
Procedente do sertão.

Como são tristes essas noites
Cheia de recordação
Ouvir berrar a boiada
Numa noite enluarada
Na chegada da estação.

Lá do meu rancho aprecio
A DOURADENSE que vem
Flardeando o morro da serra
Onde tremido ela berra
Saudosa como ninguém.

Apita sua chegada
Repica o sino também
É goso p'ro maquinista
É prazer para o foguista
Orgulho do guarda trem.

De tudo tenho saudades
Do trem, da estrada, e patrão
De minha vida primeira
E da lida da carreira
O Zé Porfirio Bastião!...

Trabijú, Novembro - BIT.
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Leiam aos sábados  A UNIÃO
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SOCIAIS
Aniversarios
Transcorreu ontem a data natalícia da menina DAISY R. ARAUJO, filha dileta do sr. ALFREDO C. ARAUJO, digníssimo Caixa-Pagador da ESTRADA, e pessoa de alto conceito em os nossos circulos sociais.
Por esse motivo auspicioso houve em sua residência elegante festinha a que compareceram as pessoas de sua amisade.
Embora com atrazo, apresentamos à aniversariante os nossos parabéns.
Faz anos amanhã, a menina ZOILA MURBACH, filha do sr. GUILHERME MURBACH e de d. LUCIA MONTEIRO MURBACH.
Viajantes
Viajou para São Paulo, o sr. ROMÃO LUCENA encarregado da secção de torneiros da C. D., nesta cidade.
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Escola de Desenho
Em DOURADO, será fundada dentro em breve uma escola de desenho, sob a habilíssima direção do sr. ENRIQUE HUBELL, fazendo parte do ensino o sr. CARLOS LEMOS.
Esse novel estabelecimento de ensino muito contribuirá para o progresso desta cidade, onde o numero de crianças que anseiam um instrução aprimorada é apreciável.
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ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS/FAMILIA GAUDENCIO DEL CIEL
 

quinta-feira, 11 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-255: CORPUS CHRISTI - 1967 - 04

CORPUS CHRISTI

1967

 RUA JOSÉ MODESTO DE ABREU
Esquina da Rua Cel. Francisco M. Bonilha até Rua Demétrio Calfat
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RUA CEL. FRANCISCO M. BONILHA
Esquina da Rua José Modesto de Abreu até a Rua Tiradentes
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RUA CEL. FRANCISCO M. BONILHA
Esquina da Rua Tiradentes até a Rua15 de Novembro
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RUA CEL. FRANCISCO M. BONILHA
Esquina da Rua 15 de Novembro até a Rua Santos Dumont
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RUA CEL. FRANCISCO M. BONILHA
Esquina da Rua Santos Dumont até a Rua Dr. Francisco B. Cardoso
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RUA DR. FRANCISCO BORJA CARDOSO
Esquina da Rua Cel. Francisco M. Bonilha até a Rua Demétrio Calfat
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RUA DR. FRANCISCO BORJA CARDOSO (1)
Esquina da Rua Dr. Marques Ferreira até a Rua 7 de Setembro
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RUA DR. FRANCISCO BORJA CARDOSO (2)
Esquina da Rua Dr. Marques Ferreira até a Rua 7 de Setembro
Sr. ATTILIO JACOBUCCI e os jovens TITO VERNALIA e
NEWTON JACOBUCCI
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RUA 7 DE SETEMBRO
Esquina da Rua Santos Dumont até a Rua 15 de Novembro
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RUA TIRADENTES
Esquina da Rua 7 de Setembro até a Rua Dr. Marques Ferreira
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ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS/ATTILIO JACOBUCCI

segunda-feira, 8 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-254: CADA BANCO UMA HISTÓRIA - 08

BAZAR AMERICANO

Os bancos de granito da nossa Praça da Matriz, aqueles, mais conservados e resistentes, estão lá há 61 anos. Eles perpetuam os nomes dos que tiveram uma trajetória de grande valorização na história de DOURADO.
Entre eles, destacamos hoje, uma grande empresa que no século passado foi uma referencia de nossa cidade.
O BAZAR AMERICANO de CHEHADE & GEORGE (JORGE) NEMES, cujo prédio situado à Rua Dr. Marques Ferreira com a Rua Santos Dumont, ainda ostenta em sua fachada o nome da grande empresa de tecidos e armarinhos. Numa época em que comerciantes de pequenos municípios sentiam uma grande dificuldade para se locomoverem até os centros mais evoluídos para suas compras, o BAZAR AMERICANO era a alternativa da região. 
Seus vendedores viajavam de trem ou nas precárias linhas de jardineiras (ônibus).
O estoque de tecidos da firma CHEHADE & GEORGE NEMES, se igualava ou superava muitas lojas da cidade de São Carlos e outras circunvizinhas.
O BAZAR AMERICANO era fonte de uma grande parte da receita da nossa Prefeitura.
Com sua loja de tecidos e atacado de armarinhos, ela agregava mais de 10 funcionários diretos e um numero muito grande de indiretos.
CHEHADE e GEORGE NEMES, dois irmãos vindo do mundo árabe projetaram por muito tempo o nome de nossa pequena cidade.
Após a aposentadoria e já cansados, venderam a loja que era a grande referencia de nossa cidade. A partir daí, com novos proprietários, ela não conseguiu suportar a concorrência de outras cidades, já servidas de vias de asfalto e com as linhas de ônibus que começaram a surgir, encerrou suas atividades.
Para os mais antigos, o BAZAR AMERICANO até hoje é uma lembrança de otimismo de nossa cidade onde suas carroças e raros automóveis circulavam em ruas de terra batida.
Hoje, ainda vemos na parede do prédio o nome do BAZAR AMERICANO de propriedade de dois irmãos vindo do mundo velho.
CHEHADE e GEORGE NEMES, com seu BAZAR AMERICANO, muito fizeram por nossa cidade.
 
Jornal "O DOURADO"-Nº212-ANO 11-1º DE JUNHO DE 2007-RUDYNEI FATTORE
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Mais sobre o BAZAR AMERICANO  e seus proprietários...
 
No dia 1 de Janeiro de 1924 fundou se o BAZAR AMERICANO, situado na Rua Santos Dumont esquina da rua 7 de Setembro.
Duas portas se erguiam.
Começou, então, a vitória...
Depois, dando espansão ao progresso da casa, mudaram para a rua 15 de Novembro.
Com o falecimento de MIGUEL NEMES, os sucessores CHEHADE e JORGE NEMES resolveram transferir a casa em edifício próprio e com os requisitos modernos à rua Marques Ferreira 52. O BAZAR é hoje uma realidade, 8 auxiliares, entre eles guarda livros e aptos auxiliares-balcões. Citamos entre o sr. JOÃO SABINO e JORGE MOURA.
O BAZAR AMERICANO é o único correspondente do Banco Comercio e Industria de S. Paulo.


Texto e Foto da Edição Especial de "O JORNAL" - de DOURADO, Julho de 1939 
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Confraternização: 1ª Fila da E/D-FELIX MONTEIRO NOVO(Felinho), FRANCISCO ASSIS LOPES e CHEHADE NEMES.  Do outro lado da mesa: da E/D-JOSÉ ORTEGA, SYLVIO ORTEGA, GAUDENCIO DEL CIEL, JOSÉ MONTEIRO NOVO e AUGUSTO AGNELLI.
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CHEHADE NEMES e GEORGE (JORGE)NEMES, eram filhos de MIGUEL NEMES e ZARIFI  ATTA NEMES, Libaneses.
CHEHADE NEMES, nacionalidade "norte americano", de Albany - N. York, casado com LINDA ZERAIK
GEORGE NEMES, nacionalidade "norte americano", de Albany - N. York, solteiro, faleceu em DOURADO em 23/02/1949.
Daí a razão da denominação "BAZAR AMERICANO".
Outras atividades: Em 28/07/1948, constituíram a 'INDUSTRIA DE CALÇADOS NEMES LTDA", à Rua Dr. Marques Ferreira,49-A- Diário Oficial de 28/07/1948.
Em 25/10/1948 fizeram parte da constituição da 'INDUSTRIA DE TECIDOS DE DOURADO S/A", juntamente com ELIAS MALUF e outros DOURADENSES-Diário Oficial de 25/12/1948. 

Em 2.020 ainda é conservado sua fachada...
 



ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS/LILA MALHEIRO-FAZENDA SÃO MANOEL

quarta-feira, 3 de junho de 2020

CASA DOS PAPÉIS-253: O MARIANO - NUM.23

ANNO I - DOURADO, 2 DE MAIO DE 1935 - NUM. 23
 
Da Fé e da Egreja
Crer é acreditar no que Deus se dignou revelar para sua gloria e para nossa salvação.
É impossível agradar a Deus sem a fé.
Não é menos racional a fé que irrecusável; seria loucura duvidar do que Deus assevera.
Por isso são condemnadas pello Syllabus as proposições seguintes que tantas vezes proferem uns encantos, outros perversos:
1º. Póde livremente cada qual abraçar e professar a religião que, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira.
2º. Pódem os homens em qualquer culto achar o caminho da salvação eterna.
Só uma fé póde haver, porquanto Deus é um só, um ´so o Salvador, uma só a verdade, só póde haver uma revelação em todos os tempos e logares.
Encontra-se mysterios no christianismo! Que muito, se de mysterios está cheio o mundo! Sem atardar-nos atraz do como e do porque das causas sobrenaturaes e divinas, procuremos antes saber o que foi ou não foi revelado; a sciencia humana não admitte os factos sem lhes conhecer as causas?
- Não diga: Não creio no que não posso comprehender , porquanto chegar-se-ia a negar a creação, a eternidade, o homem, o tempo, o espaço, o universo, todos incomprehensiveis. Depois de reconhecido um facto, uma palavra divina appliquemos a razão, e digamos com um philosopho do século passado: "Ser dos seres, não te posso entender, mas está minha gloria em reconhecer meu nada deante de Ti."
É sacrifício devido a Deus, este acto de humildade tão racional e justa.
Como saberemos o que foi ou não revelado?
Ouvindo a Egreja de Christo, a quem ensina o Espirito Santo toda a verdade, com quem está seu Esposo até o fim do mundo, e a torna infallível.
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Leiam o seu jornal O MARIANO
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Catecismo
Domingo, às 12, 1/4 catecismo para as creanças, e nas quintas feiras, às 18 horas; para o povo aos domingos às 17 horas.
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Reuniões
Quarta e sexta feira, reunir-se-á a C. MARIANA em sai Sede, e aos sabbados a PIA UNIÃO DAS FILHAS DE MARIA na Matriz.  
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Terço
Todos os dias às 7 horas da noite rezar-se-á o Santo Terço.
Os fiéis não podem deixar de cumprir esta obrigação.
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Notas Sociaes
Anniversarios:
Fizeram anos:
Dia 24, a menina AGUEDA, filha do sr. REMO SILVANI
- Completou dia 26, mais uma primavera a galante menina CONCHETINA, filha do sr. FRANCISCO FOSCHINE, e de D. CARMEN P. FOSCHINE.
Fazem anos:
Hoje o jovem PAULO GALANTINE.
- Amanhã s Srta. MERCEDES FATTOR.
- Dia 5, a menina DELVA, filha do sr. PASCHOAL D'ABRUZZO.
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NASCIMENTOS
Acha-se em festa o lar do Snr. JOSÉ DELGADO, e de sua Exma. esposa, com o nascimento de um lindo menino, que na pia batismal receberá o nome de CELSO.
Desde o dia 23 p.p., acha-se enriquecido o lar do Snr. ANTONIO BUZZÁ e Exma. esposa, com o nascimento de seu filhinho EDWARD.
Aos recém-nascidos, desejamos lhes perenes felicidades, e aos venturosos paes os nossos parabéns.
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Movimento Parochial
MISSAS E OUTROS CULTOS
Dia 3, (sexta-feira) Missa do APOSTOLADO DA ORAÇÃO às 8 horas.
Dia 4, (Sab.) Missa, da PIA UNIÃO DAS FILHAS DE MARIA às 8 horas.
Dia 5, (Dom.) Duas missas, às 8 horas e às 10 horas.
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GREMIO DA CONGREGAÇÃO MARIANA DE DOBRADA
Finalmente nos dias 5 e 6 do corrente vamos assistir nesta cidade, dois grandiosos espectaculos pelo Gremio da Congregação Marina de Dobrada, cujos espectaculos serão em Beneficio da nossa Matriz
Para o primeiro espectaculo, o modesto Gremio de amadores da C. Mariana de Dobrada, tem o prazer de apresentar ao distincto povo desta cidade, um empolgante espectaculo.
Será apresentada a formidavel peça do consagrado escriptror: PAULO GIACOMETTI.
A MORTE CIVIL
3 actos de grandioso sentimentalismo.
Para o segundo, será apresentada a formidável  e engraçadíssima comedia, do grandioso escritor: VELLOSO DA COSTA.
UM AMIGO DOS DIABOS
3 actos de risos contínuos
Terminará este espectaculo com um bellíssimo acto de variedades.  
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ANEDOCTA
- A noite passada entrou um ladrão em minha casa.
- E levou alguma coisa?
- Levou uma dóse de pancada. Se te parece! Minha mulher julgava que fosse eu.
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ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS