segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

CASA DOS PAPÉIS-324: HEBDOMADARIO DOURADENSE - 26



O DOURADO-NUM.16-ANNO I-DOURADO,15 DE MAIO DE 1927 

ASSUMPTOS MUNICIPAES

Nesta hora solenne das grandes conquistas em que o homem, tenta dominar o espaço e a mulher emprega os melhores esforços para gosar de todos os direitos do seu companheiro, começa para DOURADO uma phase nova, uma era de realisações cujos primeiros resultados já está à mostra. Afigura-se-nos que a nossa terra, qual organismo exhausto até hontem, tem a correr nas veias um sangue novo e sadio... É a vitalidade esquecida em estado latente que se movimenta; é a pujança em plenitude melhorm  orientada. É, em summa, a força alliada à inteligencia.
DOURADO é uma dessas cidades moças, capaz - sem exagero - de sobrepujar as suas limitrophes. Tudo aqui é novo: a terra, a gente, a administração. O que lhe faltava era uma orientação abnegada que fosse até ao desvello. E é por termos isso, por contarmos com o resultado benéfico de mais essa virtude que corre estuante ns veias DOURADENSES, um sangue sadio e forte...  
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A vida collectiva da cidade iniciou um desdobramento compativel com o elemento de que dispõe. Os orientadores da nossa terra - para os quaes estão voltados os olhos da população - começaram a agir e pelo já em evidencia, realizarão, integralmente, o compromisso assumido. E, a parte primordial desse compromisso solenne, não é por certo, manter a ordem normal da nossa vida de municipio, tão somente, mas sim dar contas ao povo do seu dinheiro, isto é: empregal-o convenientemente, empregal-o em beneficio desse mesmo povo. Eis o ponto a queremos chegar.
Um simples relancear d'olhos pela cidade causa bem estar. Os cofres publicos começaram a movimentar innumeros braços, transformando a "urbs". Como exemplo lá está o nosso jardim a ser aprimorado; lá estão as nossas estradas de rodagem a receber os necessarios cuidados.
E, não é tudo, a nossa administração a cuja frente se encontra o sr. TRAJANO PENTEADO, chefe do executivo, já se propôz a realizar diversos melhoramentos de alta monta. Conforme o artigo 3º da lei municipal 59, a CAMARA autorizou o sr. Prefeito a fazer um emprestimo de cem contos, para a construção do PAÇO MUNICIPAL, predio cuja falta vem representando uma seria lacuna. Já foi, tambem, autorisada a construcção de mais caixa d'agua para cento e setenta mil litros do precioso liquido, para o consumo da população.
Quem poderá, pelo que ficou exposto, negar que nesses trez projectos, em breve tornados em realidade, exista como que, prenuncio da orientação de que carecemos? Quem poderá negar que a acção dos nossos dirigentes cimenta em sia a dedicação e o patriotismo?
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CANIPHILOMANIA
Têm se generalisado, nas grandes cidades, as feiras de cães. Ainda ha pouco vimos, em S. Paulo, a caniphilomania em scena, num desregrar de sentimentos amorosos para com os caninos luzidios, de grande estatura, com seus olhos languidos, somnolentos, ou para com os pigmeus, verdadeiros mascotes embandeirados em suas caudas em leques. 
Disvirtuamentos de amores, que só se comprehenderiam entre humanos e não entre irracionais; abraços freneticos, beijos estalados à flor do avelludado pello do irracional inutil, que rouba à orphandade todo o carinho que a ella deveria ter devotado. Quanto dinheiro gasto à tôa e que deveria ser empregado em obras pias, em soccorrer os desprotegidos da sorte, que pelas nossas cidades vivem da caridade publica a implorar migalhas que lhe mitiguem a fome!
Trata-se de aperfeiçoar-se a raça de cães, trata-se de alimental-a bem, de embellezal-a, de obtar, por novos cruzamentos, novos typos e descura-se da nossa propria raça, do nosso proprio typo, da nossa propria belleza physica, moral e intellectual.
Onde o principio de humanidade? Onde o principio de caridade e o culto da plastica, das formas de um Hercules ou de uma Venus? O que existe é o embotamento dos sentimentos, o disvirtuamento da ethica do nosso povo. Impera a luxuria por toda a parte. Domina o desejo da carne, do goso, da morphina, do opio, da cocaina, do embebedar-se com os odores volateis em noites vividas e passads em orgias phantasticas pelas baiucas e tavernas, onde o ar que se respira é saturado de fumo, de mentira, de podridão...
Senhores canophilos. Um olhar retrospectivo à velha Grécia nos está sendo obrigatoria - à Grécia antiga, onde se cultuava o Deus da plastica e da moral.
ONOFRE PENTEADO JUNIOR
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13  DE  MAIO
Passou-se a 13 do corrente, mais um anniversario da grandiosa data da Lei Aurea, que relembra o gesto patriotico da princeza IZABEL, que extinguiu para sempre em nosso paiz, o ferrete da escravidão.
Sendo considerado feriado não funccionaram as repartições publicas, havendo à tarde no coreto do largo da Matriz, retreta pela BANDA MUNICIPAL.
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NO CANTINHO

A minha rosa é quem manda, 
E se manda é porque pode,
Me dá forte sarabanda,
Se eu não rapar o bigode.

Postos, depois, à janella,
Rapadinhos, sem chapeu,
Uns pensarão que eu sou ella,
Outros, que ella sou eu.
                                            X
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  ***DOURADO estava longe...
O sol era senegalesco e o calor abafadiço. Pela estrada poeirenta DOURADO - RIBEIRÃO BONITO, um caipira, barba de alho-çú, caminhava suarento, sapatos ao hombro, o sacco de mantimentos às costas. Não quizera esperar o trem das trez e tanto. Dispuzera-se a fazer o percurso no "pé-dois". E vinha vindo... Quando galgava a serra "braba", ouviu um buzinar secco e o ronco trepidante de um motor. Era um calhambeque "Ford" transformado em caranguejola. Vinha na direcção, numa disparada louca, um homem "vermeio" parecido com allemão. Era mestre LEONARDO, que com sua prodigiosa bondade  offereceu ao caipira a sua conducção. Dito e feito. O homem subiu para o fordéco, o motor urrou  e foi galgando solennemente a subida. Vencida a serra o Ford começou a correr desbragadamente. Era um verdadeiro relampago a dansar d'aqui p'ra alli. O caipira começou a suar de medo e quando não mais resistiu atirou ao vento o cigarro sarrento, berrando:
- Pare seu moço!
O conductor metteu o pé no primeiro pedal e depois no terceiro e o carro parou rangento, deixando atraz de si uma nuvem de pó. O caipira coçando a barba e tirando a sua carga, resmungou:
- "Num quero morrê já. O sr. por lidar com inlectricidade até ficou inlectrico. Num vô com mecê, "promode" que não puz a minha vida no seguro.
O homem sentou na estrada e o Ford foi voando. DOURADO estava longe...
G. 
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TRIBUNA  LIVRE
KERMESSE
De ordem da Presidente da Commissão encarregada do remate das obras  da MATRIZ local - Exma Snra. D. AMELIA GERTRUDES PENTEADO são covidadas todas as Exmas Sras. que compõem a Directoria da mesma, para mais uma kermesse que terá realisação, domingo, às 17 horas, na praça Dr. Carlos Botelho.
É extensivo este convite à todas as gentis senhorinhas, cujos prezados auxilios têm sido utilissimos à "BARRACA BRASILEIRA", bem como as demais em geral que com seu comparecimento vêm abrilhantando essa iniciativa religiosa.
Segura da aquiescencia a que se não furtarão os corações bem formados e conscios do alcance dessa justa causa antecipa seus agradecimentos e confia na profícua collaboração de todos.
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LEI N. 59
O cidadão TRAJANO PENTEADO, Prefeito municipal desta cidade de DOURADO etc.
Faz saber, que a Camara Municipal, usando das atribuições que lhe confere a Lei, art. 2º do Capitulo X do decreto n. 1454 de 5 de abril de 1907, decretou, e eu promulgo a seguinte.
LEI Nº59
Art.1º Fica o Prefeito autorisado a construir mais uma caixa com capacidade de 150 a 170  mil litros d'agua perto da já existente na parte alta do abastecimento, e adquirir pelos preços correntes 1.100 metros de canos de 4 polegadas para o tranbsporte d'agua da nova caixa à rede do abastecimento d'agua.
Art.2º Fica autorisado o Prefeito a construir o predio para o Paço Municipal, devendo apresentar a planta e o orçamento à Camara, para ser discutido e approvado..
Art.3º Fica o Prefeito autorisado a fazer um emprestimo de cem contos (100:000$000), para fazer face às despezas  do augmento d'agua, bem como para a construcção do Paço Municipal.
Art.4º O emprestimo de em contos(100:000$000), será pelo praso de 5 annos, a juros de 12% ao anno, com amortisação de capital e juros annualmente de modo a ficar liquidado dentro do praso acima estipulado, o capital e juros.
Art.5º Fica o Prefeito obrigado a consignar no orçamento annual até liquidar o emprestimo, as importancias da amortisação do capital e juros.
Art.6º O Prefeito fiuca autorisado a dar em garantias do emprestimo, as rendas do Municipio.
Art.7º  Revogam-se as disposições em contrario. Promulgada hoje 5 de Maio de 1927, e registrada no livro de registro de Leis às fls. 81. Eu, BERNARDINO ODORISSIO, secretario da Camara e da Prefeitura o escrevi.
Dourado, 5 de Maio de 1927
O Prefeito
TRAJANO PENTEADO
-.-.-.-.-.-
ACTA DA SESSÃO ORDINARIA DO DIA 16 DE ABRIL DE 1927.
Aos desesseis dias do mez de Abril de mil novecentos e vinte e sete, nesta cidade de DOURADO, Estado de São Paulo em casa da CAMARA MUNICIPAL, presente os vereadores cidadãos ANTONIO MUCCILLO, TRAJANO PENTEADO, FRANCISCO GONÇALVES DOS SANTOS, Dr. NEWTON DE ALMEIDA SANTOS, faltando com causa justificada o vereador URIAS DA SILVA BRAGA. Não tendo comparecido o presidente, assumiu a presidencia o vice presidente cidadão ANTONIO MUCCILLO, que declarou aberta a presente sessão, por haver numero legal. Posta em discussão a acta da sessão anterior, foi a mesma approvada e assignada por todos os vereadores.
EXPEDIENTE - Pelo sr. Presidente, foi apresentado à Camara o diploma de vereador expedida pela junta apuradora da Comarca de Ribeirão Bonito, do sr. JOÃO COLAGROSSI, eleito em 28 de Março do corrente anno. Tendo, como é, de lei a Commissão de Justiça pedido vistos do diploma para dar o seu parecer, foi pelo sr. presidente distribuido a essa Commissão. Estando vago um lugar da Commissão de Justiça pela renuncia do vereador dr. ODULPHO DE PAIVA BARACHO, o sr. presidente nomeou para preencher esse lugar provisoriamente o vereador dr. NEWTON DE ALMEIDA SANTOS. à Commissão de Justiça tendo recebido o diploma, pediu ao sr. presidente que suspendesse a sessão pelo espaço de meia hora, para apresentarem o seu parecer sobre a validade do diploma. Reaverta a sessão, a Commissão de Justiça apresentou o seguinte parecer. A Commissão de Justiça, tendo recebido o diploma do sr. JOÃO COLAGROSSI para emitir parecer sobre a sua validade, depois de estudal-o, verificou que o mesmo está perfeitamente legal.
Não havendo facto digno de nota que o envalidasse, nem protesto algum quer na occasião que se verificou o pleito, quer na occasião da espedição do diploma pela junta apuradora, nem tão pouco neste acto de verificação de poderes, a Commissão de Justiça, é de parecer que seja reconhecido vereador o cidadão JOÃO COLAGROSSI, eleito em 27 de Março do corrente anno, membro dessa Camara. S. S. DOURADO, 16 de abril de 1927. TRAJANO PENTEADO, dr. ALMEIDA SANTOS. Posto em discussão o parecer da Commissão de Justiça, foi o mesmo approvado. Tendo sido approvado pela Camara o reconhecimento de poderes mdo diploma do cidadão JOÃO COLAGROSSI, foi pelo sr. presidente convidado o sr. JOÃO COLAGROSSI  que ase achava no recinto, a tomar assento à mesa de trabalhos e compromisso do cargo de vereador, que em seguida depois de ter tomado assento, tomou perante o preidente o compromisso de accordo com a lei. Achando-se vago o cargo de Vice-Prefeito da Camara com a renuncia do Vice-Prefeito Dr. ODULPHO DE PAIVA BARACHO, procedeu-se a eleição para prehenchimento dessa vaga, tendo sido eleito o vereador cidadão Dr. ALMEIDA SANTOS por 4 votos. Estando vagos os lugares de membros da Commissão de Obras Publicas, foi procedida a eleição para prehenchimento desses cargos, dando o seguinte resultado: para membros da Commissão de Obras Publicas; FRANCISCO GONÇALVES DOS SANTOS e JOÃO COLAGROSSI, 3 votos cada um. Com a renuncia do vereador Dr. ODULPHO DE PAIVA BARACHO, verificou-se  a vaga de um membro da Commissão de Justiça. Procedida a eleição para prehenchimento dessa vaga, foi verificado o seguinte resultado: para membro da Commissão de Justiça, Dr. ALMEIDA SANTOS, 4 votos. Com o resultado das eleições acima, ficaram prehenchidas todas as vagas existentes  na Camara. Nada mais havendo a tratar, foi a presente acta encerrada. Posta em discussão, foi a mesma approvada  e assignada por todos os vereadores presentes. Eu, BERNARDINO ODORISSIO, a escrevi.
ANTONIO MUCCILLO, TRAJANO PENTEADO, JOÃO COLAGROSI, FRANCISCO GONÇALVES DOS SANTOS, Dr. NEWTON ALMEIDA SANTOS.
Constructor: CEZAR DAVOGLIO - Projeto: EngºCivil ALEXANDRE C. COCOCI

Foto Ilustrativa: Prédio da Câmara - 1928

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L  I  L  I 
Dedicado ao CLAUDINO GIL, meu amigo
Era por uma rua erma e sombria...
Indolente e vagaroso eu caminhava distrahido, sem destino certo, talvez obedecendo a mil instinctos.
Era por uma rua soturna e silenciosa; apparentemente demonstrava ser velada, como si fora edosa viuva pessimista, que não se consola em apreciar as festivas emoções da mocidade... Não se notava siquer, o menor bulício, algo do borborinho incessante das grandes arterias da urbs.
Distrahidamente parei. Então percebi que me achava em frente a uma habitação decente, ou antes, aristocratica. No jardim magnificentemente enfeitado pela natureza, com variadas e exoticas côres, divisei uma loura e graciosa pequena a brincar, correndo atraz duma borboleta azul que volitava aqui, acolá. Fascinado por sua graça e belleza, encostei-me à grade alta que protegia o jardim  e alli fiquei um momento a admirar aquella creança, que era tão linda quão innocente. Parecia ter 10 annos. Não sei se lhe inspirei confiança ou se me conhecia de vista, pois vendo-me approximou-se e me disse:
- Quer brincar commigo?
- Oh! não posso, respondi-lhe agradecido. Mas dize-me o teu nome?
- Chamo-me LILI e...
Neste momento avistei uma jovem tão formosa como a pequena, que descia a escada de um marmore alvissimo. Antes que se chegasse até nós, a gentil creança n'um passo apressado foi ao seu encontro. Ouvi murmurar algumas palavras à recenvinda e depois apontou-me com o dedinho roseo. A senhora tão jovem, tão formosa, olhando-me sorrio... Affastaram-se e desappareceram por entre uma alemda alcatifada de rosas...
Se a minha admiração foi elevada ao ver tão gracil creança, exiatico, confundido fiquei ao fitar aquella jovem, ao receber aquelle sorriso... Era formosa.
***
Mezes depois.
Um dia, quasi a mesma hora, talvez por uma coincidencia, ou talvez por algum desejo meu, passava defronte do mesmo jardim.
Lá estava a creança mais mimosa ainda e a brincar ingenuamente. Encostei-me quasi no mesmo logar. LILI, vendo-me correu alviçareira. Conhecera-me.
- Brinca commigo hoje? estou tão só!
- Oh! não posso - disse-lhe acariciando a pequenina mão perfumada - mas dize-me quem era aquella moça que te levou a outra vez?
- Era minha mãe.
E ella vem te buscar hoje? perguntei perturbado.
- Não! respondeu-me LILI commovida.
- E porque não?
A meiga creança apontando o céo murmurou:
- Porque ella está lá em cima!
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CONVITE
AMANCIO CARDOSO DOS SANTOS, vem por este meio convidar os seus parentes, amigos e às pessoas religiosas, para assitirem a missa de anniversario do fallecimento do seu sempre lembrado pae, JOSÉ CARDOSO DE TOLEDO, que por intenção de sua alma será resada no dia 24 do corrente, às 9 horas, na egreja Matriz desta cidade. Bem assim faz o mesmo, convite para assistirem a missa tambem de anniversario, do fallecimento de sua inexquecivel mãe D. MARIA FRANCISCA DOS SANTOS, que será rezada no dia 11 de Junho, as mesmas horas.
Por estes actos de amisade e religião, agradece desde já penhorado a todos aquelles que comparecerem.
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VIDA SOCIAL
Anniversarios
Fez annos no dia 9 deste o menino HENRIQUE , filho do Sr. JOSÉ J. A. MOTTA.
- Hoje, a sra. d. ANGELINA e a gentil senhorita MARIA, filhas do sr. ANTONIO TRIMARCHI, negociante aqui residente 
Parabens.
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GENTIL DE AZEVEDO
Esteve nesta cidade, em visita ao seu mano sr. NESTOR DE AZEVEDO, digno director desta folha, o sr. GENTIL DE AZEVEDO, nosso apreciado collaborador residente em ão Carlos, onde com muita competencia exerce os cargos de redactor do "Correio de São Carlos" e de professor no Gymnasio Diocesano.
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VISITAS
Visitaram-nos nesta redacção, os Snrs. EDUARDO CHAVES, digno representante e viajante dos preparados chimicos Creosyl e Sylco, residente em Jahú, o Sr. Cel. ACHILLES RIBEIRO MENDES acatado vice-presidente da Camara Municipal de Bocaina, o Sr. HENRIQUE LEONARDO ANDRADE, emprezario do Cine local, o Sr. MANOEL RELLO DE ARAUJO, o Sr. ONOFRE PENTEADO JUNIOR, o Sr. BENEDICTO DE TOLEDO, o Sr. JOSÉ M. RODRIGUES, representante da Casa Pratt de São Pulo, o Sr. INNOCENCIO CARDOSO DOS SANTOS. 
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SELLARIA MASSUCCI
Nesta bem montada Officina de Selleiro,
encontram-se Arreios para montaria, Mallas para viagens,etc.
Fabricam-se os mesmos a Preços Modicos
Acceita-se toda e qualquer encommenda concernente a esta arte.
PASCHOAL MASSUCCI
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EDITAES DE CASAMENTO
BENEDICTO ALVES DE TOLEDO,  official do registro civil de DOURADO, faz publico que exhibiram neste cartorio os documentos exigidos por lei afim de se casarem:
 
1 - ANTONIO POLLI, com 22 annos de edade, artista, residente nesta cidade, filho legitimo de ANGELO POLLI e ARGIA GORUA, residentes nesta cidade, com MARIA CONCEIÇÃO JUSTO, com 20 annos de edade, natural de S. Carlos, prendas domesticas, filha legitima de IZIDORO JUSTO e MARIA TEIXEIRA, residentes nesta cidade.

2 - MIGUEL ESTEVES PRIETRO, com 24 annos de edade, natural deste municipio, lavrador, residente nesta municipio, filho legitimo de FRANCISCO ESTEVES DIAZ e BRIGIDA PRIETRO RODRIGUES, residentes nesta cidade, com MARIA RODRIGUES CALLIJON, com 21 annos de edade, natural de Torre-Nova, provincia de Granada, Hespanha, prendas domesticas, residente nesta cidade, filha legitima de FELIX RODRIGUES FERNANDES, fallecido, e DOLORES CALLIJON CASTELHANO, residente nesta cidade.
Si alguem souber de algum impedimento accuse-os nos termos da lei e para fins de direito.
DOURADO, 4 - 5 - 927
BENEDICTO ALVES DE TOLEDO
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CASA 
DE
JOÃO COLAGROSSI
Armazem de seccos e molhados; fazendas e armarinho.
Tendo sempre em deposito o explendido vinho CARMONTELLO .
DOURADO  - Est.de S. Paulo
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AGRADECIMENTOS: Ao Dr. ARNALDO BRAGA MASCARO, pelo empréstimo do exemplar do jornal "O DOURADO", Num. 16, de 15/05/1927. E Família MOACYR PENTEADO TOLEDO, pelo empréstimo da Foto de 1928 do prédio da Câmara,  e, extração de uma cópia. Para ilustrar a presente publicação.
ARQUIVO: CASA DOS PAPÉIS - Planta do prédio da Câmara.


 








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