quarta-feira, 31 de maio de 2017

CASA DOS PAPÉIS-31: 50 ANOS DA CAPELA DO ASILO SÃO VICENTE DE PAULO



A CAPELA DO ASILO
PADRE MARTINHO WIELAND
 
Hoje, na Festa de Pentecostes, o Bairro Norte da Cidade está em festa, pois, celebra-se  a solene inauguração da Capela deste Bairro, a Capela do Asilo. Graças à colaboração dos senhores Fazendeiros, do povo em geral, e, com grandes contribuições do Douradense, residente em São Paulo, Sr. Waldemar Simoni de Dourado, com relativa rapidez pôde ser construída essa Capela. O povo patenteou mais uma vez a sua grande generosidade e amor a Deus e a Igreja. E aí está a Capela, pronta para a inauguração no dia de hoje, completamente equipada para a celebração da Santa Missa e outras cerimonias religiosas. Permitam-me citar somente o Altar no seu estilo moderno e artístico, o Sacrário, bonito e muito precioso, tudo modelado conforme as normas da Nova Constituição da Sagrada Liturgia.
É verdade, faltam ainda algumas coisas, como por exemplo, o sino para chamar às cerimonias, o piso ladrilhado, a pintura definitiva interna, o grande lustre central para a iluminação da Capela. Mas temos a certeza que a generosidade do povo douradense não deixará faltar, por muito tempo, tais retoques finais. Agora, um ou outro poderia perguntar: Para que essa Capela? Qual a finalidade dela? É claro, em primeiro lugar, para facilitar a devoção dos velhinhos asilados e das Religiosas que esperamos em futuro breve. Mas só por este fim, a Capela seria grande demais, pois, este templo já não pode ser chamado  mais "Capela", mas sim, é uma verdadeira "Igreja", com maior capacidade do que certos lugares, a própria Matriz! No mundo moderno, tudo tende a "Descentralização", e também a Igreja não fica alheia a este movimento. Assim que hoje em dia foi abandonado o antigo sistema querer construir uma gigantesca e suntuosa Matriz, com dificuldade para o povo distante da Matriz em cumprir suas obrigações religiosas, mas a tendência é construir Igrejas menores e simples nos vários Bairros da Cidade, para facilitar ao povo fiel as suas devoções. E aqui está a verdadeira finalidade desta Igreja no Bairro Norte da Cidade, este bairro já populoso e em franca expansão. Com esta Igreja, Deus estará também no meio deste Bairro, facilitando ao povo que mora distante da Matriz a assistência a Santa Missa e outras cerimonias religiosas. E assim, todos congratulamos com a visão bastante larga da Diretoria do Asilo que insistiu em construir - apesar de todas as dificuldades - esse templo amplo e não só uma Capelinha pequena e obscura. Também o querido e Reverendíssimo Senhor Bispo Diocesano - que lamentou muito, por força maior hoje não poder estar presente entre nós - do começo mostrou vivo interesse na construção deste templo, envia ao povo de Dourado as suas mais calorosas felicitações para este feito e se dignou elevar o templo a "Capela Pública" com direito a guardar nele o Santíssimo Sacramento e oficiar, fora a Santa Missa, também outras cerimonias religiosas, como por exemplo, Casamentos, e dando-me a faculdade de funcionar como Capelão da Capela, com todos os direitos canônicos. E aí está agora a nossa nova Igreja, orgulho do povo de Dourado, no seu estilo moderno e acolhedor e com sua cruz luminosa  chamando longe na noite o seu "Sursum Corda", "Corações ao alto"! Convidamos o povo deste Bairro Norte da Cidade prestigiar muito sua nova Igreja, aproveitando a nova facilidade em assistir as Santas Missas que serão celebradas todos os domingos e dias santos às 9,00 horas e, nos dias de semana - por enquanto - nas segundas, quartas e sextas-feiras às 19,00 horas e às Confissões no sábados às 19,00 horas. Convidamos o povo deste bairro formar uma viva Comunidade de fiéis em redor da nova Capela; não deixar - em passar pela Capela - fazer uma pequena visita ao Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento, para maior glória de Deus e a salvação das nossas almas. 

JORNAL DE DOURADO-Nº295-ANO VI-DOURADO, 14 DE MAIO DE 1967

ASILO e CAPELA - 1968
 

"Uma Capela que tem uma história"
 
LAVISE B.BUZÁ FANTINI
 
Estava construído o Asilo de amparo à velhice.
José Buzá, fundador e presidente do Asilo, realizou essa Obra com terras doadas por Sebastião A. Malheiro e planta executada pelo Engenheiro Luiz Antônio F. Malheiro.
Pronta a parte material de abrigo aos idosos, José Buzá reflete que era necessário uma ação também espiritual. Vem a ideia de um local, uma Capela. Que tipo de Capela? Só para os asilados ou também para a comunidade?
Um dia, indo a Jaú, viu da estrada, uma capela diferente que lhe chamou a atenção.
Vai até ela e vê que é oitavada, com uma estrutura de madeiramento de telhado que era belíssima e nunca tinha visto. Enamora-se da capela e decide que essa seria a Capela do Asilo.
Atitudes tomadas
Sebastião Malheiro estende o espaço e Dr. Luiz Antônio F. Malheiro responsabilize-se. 
Amigos douradenses de São Paulo, salientando Valdemar Simoni de Dourado, garantem a construção.
Faltava a maneira de executar o madeiramento. José Buzá leva os carpinteiros de Dourado, para estudarem o processo  na Igreja da estrada. São eles, os ferroviários: Sebastião Struziato, João F. Casadei (Dodinho), Armando Truzzi, Anézio Castilho, Lair Lozano, Renato Bonetti(Grilo) e com grande ajuda de Antônio Bassi, todos voluntários.
A competência falou alto, realizaram dentro da necessidade e até hoje é digno de ser visto.
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 




 



FESTA DE 1974 - PADRE ANTONIO CHIZZOTTI




FESTA DE 1992 - PADRE JOSÉ ANTONIO
 
 

Capela de São Vicente de Paulo e Santa Catharina




 

 

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